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Residencial Jacinta Andrade

Residencial Jacinta Andrade moradores e policiais se misturaram como se fosse em um campo de batalha

Publicada em 27 de Maio de 2012 �s 12h56


 A invasão de casas e a exposição das famílias invasoras pelos proprietários das casas está causando conflitos diários no Residencial Jacinta Andrade. Na madrugada e manhã deste domingo em uma das quadras do Jacinta Andrade moradores e policiais se misturaram como se fosse em um campo de batalha.

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A razão do conflito foi a expulsão às 3h30 da dona de casa Joana do Perpétuo Socorro Castelo Branco, que estava há duas semanas em uma casa do Conjunto com um filho, uma nora e cinco netos com idades de 4 a 10 anos.

Joana do Perpétuo Socorro disse que morava de aluguel em uma casa no bairro Aeroporto, em Teresina, e soube que existiam casas desocupadas no conjunto construído pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Segundo ela, às 3h30 de domingo acordou com seus netos, filho e nora ouvindo barulho da derrubada da porta da casa. “A mulher que se diz dona da casa e sua família chegaram derrubando a porta, puxando os móveis. As crianças que estavam dormindo no chão foram arrastadas e muitos móveis ficaram quebrados. E eu sai nua, como estava dormindo. Foi a maior confusão”, declarou Joana do Perpétuo Socorro.

Policiais do quartel do Comando Geral da Polícia Militar, do Ronda Cidadão e do 13º Batalhão da PM, foram para o residencial Jacinta Andrade para assegurar que a família proprietária da casa, que foi sorteada pela ADH (Agência de Desenvolvimento Habitacional), tomasse conta do imóvel.

“Chegamos aqui quando a dona da casa tinha entrado, mas não conseguiu colocar seus móveis. E a família invasora já prestou queixa de agressão no Distrito Policial. A solução encontrada pela gente foi levar a família, dona da casa, e os invasores para a Central de Flagrantes. Lá a ADH e a Polícia Civil vão resolver”, declarou o capitão Edimar do Comando da PM. Ele foi chamado depois que os policiais não conseguiram resolver o problema de conflito.

O sargento De Deus do 13º BPM afirmou que a polícia foi ao Jacinta Andrade para evitar agressões entre as duas famílias.

Anísia Teixeira, do coletivo de Direitos Humanos, diz que fez questão que as crianças netas de Joana fossem para a Central de Flagrantes para fazer exame de corpo de delito, porque foram arrastadas de agredidas durante a confusão. Segundo ela, todos os dias acontecem conflitos com a polícia tentando tirar os invasores de casas.
Tags: Residencial Jacinta - A invasão de casas e

Fonte: MN �|� Publicado por: Da Redação
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