Nova área de desembarque no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão
Imagem: Divulgação-9.MAI.2014/InfraeroNova área de desembarque no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o GaleãoAs companhias aéreas que passarem a acumular atrasos ou pouco uso das autorizações para pousos e decolagens nos principais aeroportos do país poderão perder, para suas concorrentes, o direito de operar esses horários.
Uma regra semelhante, porém mais ampla, já foi adotada em Congonhas (SP). saiba mais Anac vai multar empresas aéreas que desrespeitam horário em aeroporto Aeroportos brasileiros têm média de quase cinco fechamentos ao dia Dilma anuncia amanhã plano de investimentos para aeroportos Infraero deve ter verba recorde do Tesouro para garantir Copa Leia mais sobre Aeroportos Brasileiros
A partir de agora, aeroportos como Guarulhos, Galeão e Santos Dumont passam a ter normas mais rígidas para uso dos slots –janelas para pousos e decolagens.
A mudança pega carona no regime especial criado para evitar problemas durante a Copa do Mundo.
O primeiro aeroporto a adotar esse modelo mais rígido deve ser o de Guarulhos.
Semelhante ao adotado em Congonhas no início do mês, ele terá regras diferentes das definidas para o aeroporto paulistano.
Em Congonhas, a redistribuição dos slots deve ser proporcional à participação das companhias aéreas no mercado brasileiro. O foco é garantir a entrada de empresas que operam mais voos para o interior do país.
Para os demais aeroportos, a participação de mercado não será levada em conta. Isso permitirá, por exemplo, que empresas como TAM e Gol –as maiores do país– participem do sorteio das vagas que ficarem disponíveis.
O novo modelo será publicado nesta sexta (25) pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O governo estudava mudanças na forma de distribuir essas autorizações desde 2012. O objetivo da alteração é melhorar o tráfego aéreo nos aeroportos mais congestionados do país.
A Anac chegou a colocar em audiência pública, em fevereiro do ano passado, uma resolução com as novas regras, mas o texto, bastante criticado pelas empresas aéreas, não foi aprovado.
A reação das empresas na Copa, reduzindo o número de atrasos e cancelamentos por medo de punições, fez com que o governo decidisse tornar a prática permanente, para evitar retrocessos.
Cada aeroporto terá critérios específicos de avaliação do uso dos slots e alternativas de redistribuição. Essas normas serão estabelecidas em portarias que a Anac deverá publicar mais à frente.