Dezoito anos depois de viver a dependente química Regininha em "O clone", Viviane Victorette poderá ser vista novamente no seu papel de maior sucesso. É que a novela será reprisada no canal Viva na faixa hoje ocupada por "O cravo e a rosa". O último trabalho da atriz, que esteve ainda em "Duas caras", "América" e Flor do Caribe", foi em "Malhação" (2015). Depois disso, ela decidiu se afastar da carreira para colocar em prática o antigo sonho de tornar-se psicóloga.
- Após me dedicar quase que exclusivamente à faculdade durante todo esse tempo, me formei no início deste ano. Agora, o meu objetivo é retomar a carreira de atriz. Já tenho alguns projetos em vista no cinema e tenho muita vontade de voltar a fazer televisão, onde fui muito feliz e fiz grandes amizades. Não descarto a possibilidade de atuar como psicóloga também no futuro. De qualquer forma, a psicologia me ajuda diretamente na carreira de atriz, na hora de criar os personagens - comenta ela.
Apesar do tempo fora do ar e de "O clone" ter sido exibida originalmente em 2001, ela ainda é abordada nas ruas e recebe mensagens nas redes sociais por conta de sua atuação como Regininha.
- Ela foi o meu primeiro papel fixo numa novela e marcou tanto que, mesmo tendo feito outros trabalhos depois, é dela que as pessoas geralmente se lembram e comentam comigo. Uma coisa engraçada é que até hoje algumas meninas postam nas suas redes sociais fotos em festas e escrevem na legenda: Regininha e Mel (personagem de Débora Falabella, da qual ela era melhor amiga) - conta.
A atriz ficou animada em saber que a trama voltará ao ar e comenta que personagem continua extremamente atual:
- A Glória Perez (autora da trama) foi pioneira em colocar a discussão sobre a dependência química de uma maneira tão realista na novela. Hoje, existe mais diálogo sobre o assunto, mas a questão ainda é um problema muito real e, até mesmo agravado com a popularização do crack - opina a atriz.
Além dos estudos, Viviane dedica boa parte do seu tempo à filha, Julia, de 10 anos.
- Sou mãe solteira e preciso me dedicar totalmente. Como não tinha com quem deixá-la durante a faculdade, ela me acompanhava em todas as aulas. Foi bem tranquilo por parte da instituição e dos professores e ela acabou criando uma grande amizade com todo mundo no curso. Mas, no fim da faculdade, estava tão cansada quanto eu e dei graças a Geus que acabou. Ultimamente, ela tem me falado sobre a vontade de estudar teatro também - conclui.