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Rebeldes anunciam libertação de observadores europeus na Ucrânia

Publicada em 30 de Maio de 2014 �s 10h50


Combatentes pró-Moscou de Vostok rasgam uma bandeira ucraniana fora de um edifício da administração regional na cidade ucraniana de Donetsk  Combatentes pró-Moscou de Vostok rasgam uma bandeira ucraniana fora de um edifício da administração regional na cidade ucraniana de Donetsk  Imagem: Reprodução/AFPClique para ampliarCombatentes pró-Moscou de Vostok rasgam uma bandeira ucraniana fora de um edifício da administração regional na cidade ucraniana de Donetsk As milícias pró-Moscou da região de Luhansk, no Leste da Ucrânia, anunciaram nesta sexta-feira a libertação de quatro observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que haviam sido capturados na véspera. Outros quatro funcionários da organização europeia continuam sob poder dos rebeldes desde segunda-feira. Reiterando a promessa do governo ucraniano, o ministro interino da Defesa, Myjailo Koval, disse que as tropas ucranianas continuarão a operação militar até que a paz e a ordem sejam restauradas. Ele cantou vitória contra separatistas em parte do Leste do país. — Quando foi descoberto que eles eram representantes dessa organização internacional e que não estavam envolvidos em provocações, advertimos que eles não deveriam viajar sem acompanhamento e documentação necessária — disse o líder da Frente Popular de Luhansk, Alexéi Chmilenko, segundo a agência Interfax, ao anunciar a libertação dos observadores. saiba mais Separatistas derrubam helicóptero ucraniano e deixam mortos Kiev descarta negociações com Rússia sem mediação de EUA e UE Novo prefeito de Kiev pede desmobilização Há uma verdadeira guerra civil na Ucrânia, diz Putin Exército russo recua ao menos 10 km da fronteira ucraniana Leia mais sobre Crise na Ucrânia Chmilenko acrescentou que os insurgentes não impedem de forma alguma o trabalho da organização europeia. Pouco antes, o líder separatista Sergei Veselovski havia informado sobre a retenção de quatro europeus que estavam “viajando descaradamente por toda a região sem dizer nada a ninguém”. De acordo com a OSCE, quatro observadores internacionais e um assistente de língua ucraniana haviam sido retidos por homens armados na cidade de Severodonetsk, a 100 quilômetros ao norte de Luhansk. O contato com a equipe foi perdido em torno das 19h (horário local) na quinta-feira. Outro grupo de 11 observadores foi retido por algumas horas na quarta-feira na região de Donetsk, enquanto sete observadores foram mantidos reféns durante oito dias, até 3 de maio, em Slaviansk por rebeldes pró-Moscou. Após dias de intensos combates, o ministro da Defesa Myjailo Koval afirmou nesta sexta-feira que as tropas ucranianas “limparam completamente” de insurgentes pró-Rússia uma parte da região Leste. Não foi possível confirmar a informação de forma independente. — Nossas Forças Armadas limparam completamente de separatistas o sul e uma parte do leste da região de Donetsk e o norte da região de Luhansk. Não permitiremos que esta gangrena se amplie às regiões vizinhas. Vamos continuar com nossa operação antiterrorista enquanto a vida normal não retornar à região — disse o ministro em entrevista coletiva. De acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, a Rússia finalmente retirou a maior parte de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, atendendo a um apelo do Ocidente e do governo ucraniano, mas ainda restam sete batalhões instalados na região, com milhares de soldados. No último mês, o governo russo havia prometido por mais de uma vez o retorno das tropas para as suas bases, movimento que não foi identificado pelos países ocidentais e pela Otan. Desde o início da operação no Leste da Ucrânia em 13 de abril, mais de 20 militares ucranianos morreram, segundo o ministro da Defesa interino. O balanço leva em consideração as perdas do Ministério da Defesa e não inclui as baixas do Ministério do Interior. Mais de 200 pessoas, soldados ucranianos, separatistas e civis, morreram na operação “antiterrorista” do governo ucraniano para acabar com a insurreição armada pró-Moscou nas regiões de Donestk e de Luhansk.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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