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Raimundo Neto renúncia

Raimundo Neto protocola renúncia da Agespisa.

Publicada em 21 de Dezembro de 2012 �s 20h53


 Raimundo Neto Nogueira não é mais presidente da Agespisa. Ele encaminhou na manhã desta sexta-feira (21/12) uma carta oficializando seu pedido de renúncia do cargo da presidencia da companhia. Neto Nogueira já havia anunciado que deixaria a presidência a cerca de 4 meses, mas a pedido do governador Wilson Martins, somente agora em dezembro, decidiu oficializar a renúncia do cargo.

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Após 1 ano e três meses na presidência da Agespisa, Neto Nogueira deixa o cargo em meio a uma crise declarada. O 180graus falou com o ex-presidente da empresa, que confirmou a renúncia ao cargo. "Já haviamos manifestado esse desejo de sair da presiência, um desejo pessoal, como estou indo viajar para o exterior, decidi protocolar a renúncia", disse ele que viaja em breve e só volta à Teresina em janeiro de 2013.
Sobre a demora na oficialização da renúncia, Neto Nogueira nos esclareceu que foi por respeito a um pedido do governador Wilson Martins. "O governador me pediu, e para deixá-lo mais à vontade, até mesmo na definição de quem fica na presidência, acatamos o pedido", afirmou.
Quem assume interinamente no lugar de Neto Nogueira, é o diretor de interior, José Dias. Um nome deve ser anunciado oficialmente pelo governador, e que só assume o cargo após a aprovação da Assembleia Legislativa.

CRISE NA AGESPISA E FALHAS NO FORNECIMENTO
A cidade de Teresina nunca teve um serviço de abastecimento e saneamento eficaz, mas nos últimos meses a situação se agravou. Depois de duas explosões na Estação de Tratamento que é responsável pelo abastecimento de quase 80% da capital, e que deixaram Teresina sem água por quase três dias, a situação para a população, em alguns bairros, está ficando insustentável. A situação ficou ainda mais complicada com o anuncio de que a Agespisa está “quebrada” e que caso não sejam tomadas medidas emergenciais, o abastecimento na capital poderá ser ainda mais comprometido.
Com aval do governador Wilson Martins, e baseado no modelo já adotado no estado do Pernambuco, a presidência sugeriu que fosse feita sublocação de parte do serviço da capital, como prevê o edital, 30% da área de concessão, que compreende principalmente as regiões da zona Rural e Santa Maria da Codipi. A proposta enfrentou resistência dos funcionários, que temem demissões em massa e falam em "privatização disfarçada".
A proposta tenta salvar a empresa, que acumula problemas. Já se chegou a especular que o próprio prefeito Elmano Ferrer, que deixa a prefeitura de Teresina agora em dezembro, é quem assumiria o cargo, a convite de governador. Ele nega, porém nenhum nome até agora circula como certo para assumir a presidência da Agespisa.
Tags: CRISE NA AGESPISA - Raimundo Neto

Fonte: 180graus �|� Publicado por: Da Redação
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