O ex-PM e assessor do senador eleito vai matar no peito todos os tiros que vem levando, assumindo a culpa de tudo — tal qual, aliás, os tesoureiros petistas que foram presos no mensalão e na Lava-Jato e nunca delataram, como Delúbio Soares e João Vaccari.
Não foi à toa, portanto, que Flávio na semana passada lançou um pepino na conta Queiroz.
Via nota oficial, escreveu: "A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz".
O ex-braço-direito do filho do presidente da República impôs apenas uma condição para ir para o sacrifício: que sua mulher, sua filha e sua enteada se livrem de quaisquer encrencas. Nada pode respingar nelas.
(Atualização, às 14h29. A defesa de Fabrício Queiroz enviou a seguinte nota oficial: "A defesa técnica de Fabrício Queiroz mais uma vez repudia qualquer suposição a respeito de seus esclarecimentos acerca dos fatos sob investigacao que, insista-se, serão prestados as autoridades competentes tão logo tenha acesso ao inteiro teor destas e, também, sua saúde permita. É importante, ainda, registrar que tal informação também não faz qualquer sentido do ponto de vista jurídico, já que ele não responde por qualquer crime, mas tão somente está sendo investigado por suposta movimentação atípica, que por si só não constitui qualquer ilicitude, reafirmando, por fim, que não cometeu qualquer crime ao longo da sua vida pessoal e profissional e, portanto, não teme qualquer investigação isenta sobre qualquer fato que o envolva". A coluna mantém a informação publicada)