Vídeo divulgado pelo Boko Haram mostra as jovens sequestradas rezando
Imagem: ReutersClique para ampliarVídeo divulgado pelo Boko Haram mostra as jovens sequestradas rezando Outras quatro estudantes sequestradas na Nigéria pelo grupo terrorista Boko Haram voltaram para casa, informou o comissário da Educação do Estado de Borno, Musa Inuwa, nesta quarta-feira. Ainda não se sabe ao certo se elas conseguiram escaparam do cativeiro ou se foram libertadas. Segundo as autoridades, 57 jovens, das mais de 200 que foram raptadas, estão livres.
As nigerianas foram levadas de uma escola na cidade de Chibok no dia 14 de abril. O grupo islâmico cercou o local, colocou as alunas em caminhões e partiu, de acordo com fontes oficiais. Um pouco depois, 53 jovens conseguiram fugir. saiba mais Ataque do Boko Haram mata 31 seguranças na Nigéria Novos ataques do Boko Haram matam ao menos 30 na Nigéria Série de explosões mata 118 pessoas em cidade no centro da Nigéria Nigéria diz estar pronta para negociar libertação de meninas Vídeo do Boko Haram diz mostrar meninas sequestradas na Nigéria Leia mais sobre Nigéria
Um vídeo divulgado pelos sequestradores mostrou algumas das jovens, enquanto dois terroristas explicavam que elas tinham se convertido ao islamismo no cativeiro. Segundo relatos não confirmados, duas delas morreram de picadas de cobra, algumas foram forçadas a se casar e outras levadas para as fronteiras com o Chade e Camarões.
Na segunda-feira, o Exército da Nigéria garantiu que havia localizado as menores, mas descartou o uso da força para libertá-las para não pôr a vida das jovens em risco. Os terroristas sugeriram trocar as estudantes por rebeldes presos, no entanto o presidente nigeriano Goodluck Jonathan se recusou.
Em um discurso televisionado para comemorar o Dia da Democracia no país, Jonathan prometeu travar uma “guerra total” contra o grupo militante islâmico Boko Haram e ressaltou estar determinado a proteger a democracia da Nigéria.
— Com o apoio dos nigerianos, nossos vizinhos e da comunidade internacional, vamos reforçar a nossa defesa, libertar as nossas meninas e livrar a Nigéria de terroristas — disse o presidente.
Boko Haram tem travado uma insurgência cada vez mais sangrenta desde 2009 para criar um Estado islâmico na Nigéria.