O ProUni (Programa Universidade para Todos) bateu recorde de inscritos este ano com 1,2 milhão de candidatos. O programa se destina a conceder bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior.
Ao todo, 1.208.398 se cadastraram no programa. Até então, o maior número da história do programa havia sido em 2011, com 1.048.631 de inscritos. O programa foi criado em 2004. Como cada estudante teve o direito de fazer duas opções de cursos, o número de inscrições chegou a 2.323.546.
As inscrições para participar do processo seletivo foram encerradas na quinta-feira (19). São disputadas 195.030 bolsas de estudo, sendo 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade, em 1.321 instituições particulares de educação superior de todo o país.
Segundo levantamento feito pelo MEC (Ministério da Educação), São Paulo foi o Estado com maior procura pelos alunos, com 211.431 inscritos. Em segundo lugar, Minas Gerais com 151.437. A Bahia está em terceiro lugar com 92.983 inscritos, seguida de Rio Grande do Sul, com 82.046, e Rio de Janeiro, com 73.534.
O resultado será divulgado no próximo domingo (22). O candidato pré-selecionado terá até o dia 1º de fevereiro para comparecer à instituição de ensino para apresentar a documentação e providenciar a matrícula.
A segunda chamada está prevista para 7 de fevereiro, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15.
Quem participa
Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 933, a partir de 1º de janeiro) por pessoa. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866, em janeiro) por pessoa.
Além de ter feito o Enem 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas do exame e pelo menos nota mínima na redação, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.
Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.