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Protestos e explosões deixam 2 mortos e 24 feridos no Egito

Publicada em 04 de Julho de 2014 �s 07h58


Apoiadores do ex-presidente do Egito Mohamed Mursi correm de gás lacrimogêneo durante confronto com a polícia no Cairo Apoiadores do ex-presidente do Egito Mohamed Mursi correm de gás lacrimogêneo durante confronto com a polícia no Cairo Imagem: Clique para ampliarApoiadores do ex-presidente do Egito Mohamed Mursi correm de gás lacrimogêneo durante confronto com a polícia no Cairo  Pelo menos duas pessoas morreram e 24 ficaram feridas nos protestos convocados ontem pelos islamitas no Cairo, a capital do Egito, e na explosão de uma bomba em um trem na cidade de Alexandria, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde egípcio. Os mortos são um civil e um policial, segundo o ministério, enquanto a Irmandade Muçulmana denunciou a morte de três de seus seguidores no Cairo e em Alexandria, que foram identificados com seus nomes e sobrenomes em um comunicado. saiba mais Oposição no Egito faz jornada de protestos contra o presidente Mursi e a Irmandade Muçulmana Referendo no Egito aprovou nova Constituição, mostram projeções Opositores e partidários de presidente voltam a se enfrentar no Egito Egito diz que decreto de Morsi é "temporário" e promete diálogo Partidários e opositores do presidente egípcio se enfrentam no Cairo Leia mais sobre Egito No chamado "Dia da Ira" pelos islamitas, por causa do primeiro aniversário do golpe militar contra o presidente Mohammed Mursi, aconteceram confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes em várias províncias. Os incidentes mais violentos aconteceram na capital, onde um grupo lançou coquetéis molotov contra um posto da polícia no bairro de Helwan. O Ministério do Interior acusou a Irmandade Muçulmana pelo ataque, que derivou em uma troca de tiros na qual morreu um agente e outros três ficaram feridos. A vítima civil reportada pelo Ministério da Saúde morreu em choques na área de Gizé, onde os seguidores da Irmandade Muçulmana fizeram manifestações, mas que foram reprimidas rapidamente pela polícia. A Irmandade Muçulmana, que enfatizou que seus protestos são pacíficos, informou, por sua vez, que dois jovens morreram em Gizé e uma mulher em Alexandria por conta dos disparos. Em relação ao atentado na cidade mediterrânea, uma bomba foi detonada em um trem na estação de Sidi Gaber e deixou sete feridos. A bomba, de fabricação caseira, foi colocada entre dois vagões do trem, que fazia a linha entre Abu Qir e Alexandria, e sua explosão também provocou danos materiais. Outra bomba explodiu ontem na cidade de Kerdasa, nos arredores da capital, e mais uma perto de um hospital militar no bairro de Abassiya, no Cairo. A explosão de Kerdasa causou a morte de dois homens que manipulavam a bomba dentro de uma mesquita, confirmaram para a Agência Efe fontes policiais. Além disso, o Ministério do Interior informou ontem que pelo menos 250 pessoas foram detidas em diferentes lugares por envolvimento na organização e participação de manifestações ilegais e por incitação à violência. Os islamitas fizeram protestos durante todo este último ano contra o que consideram um golpe de Estado, mas, com o passar dos meses, perderam poder de mobilização devido à repressão policial. Centenas de pessoas morreram pelas mãos da polícia e milhares foram detidas, entre elas Mursi e a cúpula da Irmandade Muçulmana, que enfrentam vários julgamentos.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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