Publicada em 25 de Outubro de 2012 �s 18h12
O período de inscrições do 3º Concurso Aprender e Ensinar - Tecnologias Sociais foi prorrogado até o dia 26 de novembro. Promovido pela revista Fórum e a Fundação Banco do Brasil, o concurso já recebeu inscrições de educadores e professores de todo o Brasil. Com o prazo maior, a expectativa é que mais pessoas participem, ajudando a disseminar boas ideias na educação. Podem participar professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não formais de educação, como EJA e ONGs. Ao se inscrever, todos ganham uma assinatura da revista Fórum até abril de 2013 e um livro sobre tecnologias sociais.
Para concorrer aos prêmios, o professor já inscrito deve efetuar a "Certificação", que consiste em responder duas perguntas sobre a iniciativa desenvolvida ou que pretende realizar na escola. A partir das respostas serão selecionados 64 finalistas que ganharão um tablet e vão participar de seminário em Brasília, nos dias 22 e 23 de fevereiro de 2013. No evento serão anunciados os seis vencedores, que irão à Tunísia para participar do Fórum Social Mundial 2013, de 23 a 28 de março.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo, desenvolvidas com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social e podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).