Publicada em 02 de Maio de 2016 �s 18h00
O Secretário de Administração e Previdência, Franzé Silva e o reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Nouga Cardoso, estiveram reunidos nesta segunda-feira (2) para conversar sobre a situação dos servidores da instituição que estão em em greve há mais de uma semana. O movimento teve início após o Governo do Estado enviar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei que colocaria professores e servidores da instituição na lei do enquadramento, que trata da organização do quadro de pessoal dos órgãos e entidades ligadas ao governo. Mas por ser alertado que a Uespi já possui leis próprias que garantem os direitos dos próprios servidores o Governo reconheceu o erro e disse que a lei da instituição será aplicada, entretanto, o movimento paradista prossegue.
De acordo com o secretário Franzé Silva, o limite do estado é o limite financeiro. "Não podemos atrapalhar o servidor atrasando salário porque isso não é problema do servidor e sim do Estado. Não podemos colocar em risco a estabilidade do Piauí com atraso de salário", ponderou. Segundo o gestor, cada categoria tem suas reivindicações que são respeitadas. "Sabemos da importância mas, acima de tudo, a nossa preocupação é saber se que o que for negociado com o servidor não vai impactar no Estado do Piauí em atrasar salários. A conversa de hoje foi bem tranquila porque tanto a gestão da Uespi quanto o Governo têm sensibilidade e compromisso com os servidores. Vamos continuar avançando, ouvir a proposta que foi elaborada pela reitoria e levar para a equipe econômica. Queremos encontrar uma solução", enfatiza Franzé. De acordo com o secretário, a economia piauiense é frágil e depende muito do pagamento do Estado e hoje o Piauí é um dos poucos do Brasil que não está com salários atrasados. "Nós temos situações de estados que estão pagando a metade do salário num mês e a outra metade no mês seguinte como o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Não estamos falando de estados com economia frágil", afirma.