A promotora Myrian Lago, da 1ª zona eleitoral, acusada de ofender o senador e candidato a prefeito de Teresina, Wellington Dias, pela rede social twitter, pediu afastamento nesta quinta-feira (19).
Wellington Dias pediu o afastamento da promotora após notícias que a Myrian Lago teve conversas pessoais com o candidato Firmino Filho.
Em nota, a assessoria de imprensa do Ministério Público informou que a promotora pediu afastamento no intuito de preservar sua imagem e do Ministério Público.
Veja a nota!
"A Promotora de Justiça Myrian Lago pediu hoje (19/07) afastamento de suas atividades na Justiça Eleitoral. A promotora achou relevante pedir o afastamento diante da polêmica que envolve seu nome, pois, mesmo não havendo veracidade no fato de ter partido político, ou de ter tentado beneficiar alguém, entende que seja necessária a sua saída para evitar que haja margens a especulações diante dos pedidos de impugnação por ela formulados, e também para preservar sua imagem e a imagem da instituição, de modo que a justiça, acima de tudo, seja executada de forma transparente".
A Associação Piauiense do Ministério Público também divulgou nota sobre e caso e demonstrou apoio a promotora dizendo: "A Promotora Eleitoral Myriam Lago tem mais de 20 anos de carreira no Ministério Público, tendo sempre pautado sua atuação pela seriedade e transparência..."
Veja a nota da APMP!
"A Associação Piauiense do Ministério Público, por seu representante legal infra-assinado, vem se manifestar sobre os acontecimentos referentes ao Pleito Eleitoral de 2012 que fazem referência a atuação da Promotora Eleitoral Myriam Lago.
A Promotora Eleitoral Myriam Lago tem mais de 20 anos de carreira no Ministério Público, tendo sempre pautado sua atuação pela seriedade e transparência, sendo exemplo de atuação destemida e isenta ao longo de sua vida funcional, de forma que esta entidade de classe manifesta a crença no trabalho honesto e que sempre priorizou os interesses da sociedade piauiense. Externamos, pois, a confiança de que qualquer medida judicial adotada pela representante do Ministério Público se limitou ao simples exercício do seu dever funcional, cabendo à Justiça Eleitoral analisar as demandas apresentadas em juízo.
Por fim, independentemente das medidas judiciais adotadas durante o pleito eleitoral, renovamos o respeito por todos os candidatos que submetem seu nome a análise popular. No entanto, reafirmamos que, como fiscal da lei, quando entender presente qualquer irregularidade, tem o Ministério Público o dever de provocar o Poder Judiciário, a quem cabe dar a palavra final no caso em epígrafe."
Atenciosamente
Paulo Rubens Parente Rebouças
Presidente da APMP-PI