Promotor pede condena��o de oi

Promotor pede condena��o de oito pessoas por morte de policial do Bope.

Publicada em 16 de Janeiro de 2017 �s 19h27

O Promotor de Justi�a Regis Marinho vai apresentar na ter�a-feira (17) ao Tribunal de Justi�a seu parecer sobre a investiga��o da execu��o do policial Claudemir Sousa, morto quando sa�a da academia na Zona Sul de Teresina. Nesta segunda-feira (16), o promotor falou que vai pedir a condena��o por crime hediondo para oito pessoas suspeitas de participa��o na execu��o do policial.
O Grupo de Repress�o ao Crime Organizado (Greco) indiciou nove pessoas, mas segundo Regis Marinho, este nono suspeito dever� responder apenas pelo crime de falso testemunho porque n�o reafirmou o depoimento que disse � pol�cia. Todos os envolvidos est�o presos, entre eles, a namorada da v�tima, apontada pela pol�cia como coautora do assassinato.

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Promotor de Justi�a Regis Marinho pediu condena��o por crime hediondo (Foto: Gilcilene Ara�jo/G1)

Para o promotor, n�o h� d�vida sobre as participa��es do envolvidos.“Foi estabelecida uma pena para cada um dos citados, mas os mandantes e executores do assassinato tiveram as penas maiores e podem ficar presos por at� 30 anos, por conta da forma como o crime foi premeditado e executado. A v�tima n�o teve condi��es de reagir”, falou.

Segundo o promotor, a motiva��o do assassinato foi um tri�ngulo amoroso, uma vez que a mulher mantinha um relacionamento ao mesmo tempo com o policial e o acusado de ser o mandante do crime, um funcion�rio da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero) que ofereceu o valor de R$ 20 mil pela execu��o.

“No dia seguinte ao crime foi encontrado na casa do mandante quase R$ 13 mil, o que nos leva a crer que este dinheiro seria usado no pagamento dos envolvidos no crime”, disse Regis Marinho.
No dia do crime
Claudemir Sousa foi morto a tiros no dia 6 de dezembro quando saia da academia onde treinava no bairro Saci, Zona Sul de Teresina. Entre os presos est� a namorada da v�tima, apontada pela Pol�cia Civil como coautora intelectual da morte do militar.

"A motiva��o profissional seria pelo fato de nas investiga��es foram encontrados ind�cios de que ela e o suposto mandante realizavam fraudes ao INSS. O receio dos dois � que o policial atrapalhasse de alguma forma o esquema, caso tomasse conhecimento”, disse o delegado Gustavo Jung, respons�vel pelo inqu�rito.
A Pol�cia Civil do Piau� finalizou o inqu�rito policial ainda em dezembro. Al�m das sete pessoas suspeitas presas um dia ap�s o crime, foram indiciadas a diretora de uma unidade de sa�de de Teresina (namorada da v�tima), e um instrutor de autoescola.
Pris�es
Um dia ap�s o crime cinco homens suspeitos de participar da morte do policial e uma mulher que teria avisado os atiradores foram presos.
De acordo com o secret�rio de seguran�a, F�bio Abreu, um dos suspeitos usava tornozeleira eletr�nica e a partir do monitoramento dele os policiais chegaram aos demais envolvidos no assassinato, inclusive, ao mandante, que � funcion�rio da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportu�ria (Infraero). Tamb�m entre os presos est� um taxista, apontado como o agenciador dos atiradores.
A s�tima pessoa presa admitiu ter sido contratado para matar Claudemir Sousa e que receberia R$ 5 mil pelo servi�o. A informa��o foi confirmada pelo capit�o Paulo Silas, comandante da Companhia do Independente do Promorar.

Tags: Promotor pede conden - O promotor de Justi�

Fonte: globo �|� Publicado por: Claudete Miranda

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