O promotor de Justiça, Eliardo Cabral, informou no Jornal do Piauí que não pretende arquivar o inquérito do caso Fernanda Lages, recebido esta semana da Polícia Federal. Ele disse que as diligências vão focar no homem que estava na companhia da estudante de Direito e da amiga Nayra Veloso, encontrado nas investigações, porém não identificado pela PF.
“O Estado identificou o micro que foi o fragmento na sapatilha, mas não o macro, que é o homem que estava em pé ao lado da Nayra. Esse moço há de ser identificado e é o principal suspeito”, explicou o promotor.
Ele disse que o inquérito será encaminhado a peritos e um questionário será enviado para ser respondido pela polícia. “Resta pouco para ser desvendado. Caminha para apontar dois ou três suspeitos com base em provas indiciárias”, afirmou.
Eliardo afirmou que estão trabalhando sem pressão e com mais liberdade e que o caso deve voltar para Polícia Civil.
“A Polícia Civil não se livrou ainda dessa incumbência. Não estamos mais trabalhando com pressão e não tem prazo porque ainda não tem ninguém indiciado ainda e ninguém foi preso ainda”, destacou Eliardo, que aguarda o retorno das férias do promotor Ubiraci Rocha para continuar as investigações.
Inquérito PF
A Polícia Federal encerrou o caso da morte da estudante de Direito Fernanda Lages, no dia 20 de setembro de 2012, apontando suicídio. Ela foi encontrada morta no dia 25 de agosto de 2011, nas obras do prédio do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII.