O promotor Eliardo Cabral afirmou nesta sexta-feira (30) que há indícios suficientes para oferecer denúncia contra três pessoas que teriam participado da morte da estudante de Direito Fernanda Lages, ocorrida em agosto de 2011.
Apesar do inquérito da Polícia Federal concluir que Fernanda Lages cometeu suicídio ou caiu acidentalmente do 6° andar da obra do Ministério Público Federal, os promotores que acompanham o caso ainda sustentam a tese de homicídio e acreditam que o crime foi uma "queima de arquivo".
Eliardo acrescentou que após receber o relatório da PF, o caso está passando por nova análise do perito Antônio Lunardi, em Brasília. "Quando terminarmos a análise completa, surgirá um novo questionado que terá que ser respondido", disse.
O Ministério Público decidiu manter os três nomes em sigilo, até que se descubra quem foi o homem que esteve na obra do MPF com a estudante e a amiga Nayra Veloso, horas antes de sua morte. "Vamos esperar mais um pouco e denunciar todo mundo junto, os pequenos e os grandes", completou.
O promotor disse ainda que um dos executores do crime ficou vários dias em uma fazenda no interior do Maranhão e outro teria viajado para o estrangeiro, após a morte da jovem.