Piaui em Pauta

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A doença pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóst

Profissionais discutem sobre a Hanseníase em Seminário Estadual

Publicada em 19 de Abril de 2013 �s 15h21


“Hanseníase tem cura, cure também o preconceito” é o tema do III Seminário Estadual de Hanseníase. A abertura do evento contou com mais de 250 profissionais de saúde de todo o Piauí, que, durante toda esta sexta-feira (19), discutirão temas variados sobre a doença, como diagnóstico precoce, tratamento, fisioterapia e reabilitação, sem deixar marcas.

O evento está sendo realizado no auditório do Centro de Formação Odilon Nunes, zona Norte de Teresina, e tem em sua programação a palestra-magna da Fisioterapeuta e Conferencista, Suziane Franco, do Centro de Referência em Hanseníase de Fortaleza, Ceará.

Toda a promoção do seminário tem o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação de Doenças Transmissíveis (DT) e da Supervisão Estadual de Hanseníase. Estão sendo abordados o diagnóstico situacional da doença, além da Evolução da Incapacidade Física em Pacientes de Hanseníase, Atuação da Fisioterapia na Prevenção da Hanseníase, entre outros.

Também será exposta a experiência exitosa nos municípios que se destacam no combate a essa doença. Para a coordenadora de DT, Karinna Amorim, o evento mostra a importância de se trabalhar em parceria com os municípios a fim de dar mais qualidade ao atendimento para os pacientes com a doença. “Estamos felizes pela quantidade de participantes. Isso mostra a importância que os gestores estão dando para a Hanseníase. E são em eventos como este que importantes decisões são tomadas a fim de melhorar nossos serviços em todo o Estado”, destaca.

Segundo a supervisora estadual de Hanseníase, Lindalva Marques, o Piauí vem diminuindo os casos da doença e o próximo desafio será prestar atendimento qualificado de reabilitação. “Através de capacitação, descentralização de serviços e apoio integrado aos municípios melhoraremos a capacidade daqueles pacientes mais graves, a fim de que voltem a ter uma vida normal. Sobre o preconceito, estamos quebrando tabus de que o Estado não tem condições: não é verdade, pois nossos serviços mostram que estamos no rumo certo”, afirma.

A Hanseníase atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e pode variar de dois a até mais de 10 anos. “A doença pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento imediato. O tratamento dura seis meses para os casos não graves e até 12 meses para os muito graves”, explicou Lindalva Marques.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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