Os professores da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) irão deliberar sobre o fim ou continuidade da greve em assembleia na quinta-feira (27). Por enquanto, os docentes permanecem em greve, com a decisão de continuidade aprovada em assembleia geral da Associação dos Docentes da UFPI (Adufpi) na última semana. A greve foi aprovada no dia 28 de maio na sede da Adufpi, em Teresina.
Os professores de outras diversas universidades federais decidiram no domingo (23) encerrar a greve nacional, iniciada em abril deste ano, após a aprovação da proposta de reajuste salarial enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A greve nacional foi encerrada após a maioria das assembleias estaduais votarem a favor da proposta do governo. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a paralisação será finalizada até o próximo dia 3 de julho.
O comando nacional da greve (CNG) indicou a saída coletiva da greve, com o acordo oficial sendo assinado junto ao Ministério da Gestão e Inovação nesta quarta-feira (26).
De acordo com a presidente da Adufpi, Escolástica Santos, a maioria das sessões no Brasil, que estavam em greve , optaram por aceitar o acordo e sair da greve coletivamente, em um movimento de unidade.
"Então, nós vamos deliberar na quinta-feira porque o encaminhamento que veio do comando nacional de greve, é para a saída até o dia 3 de julho. Então, até lá, todos devem então encerrar essa greve. Vamos nos reunir e vamos decidir sobre a data do retorno das aulas. Lembrando que a cada sessão tem autonomia, mas já que é um movimento coletivo, a maioria decide. A orientação é que esse retorno se dê até o dia 3, mas nós vamos decidir em assembleia qual será de fato o dia", disse a docente.
Conquistas
Escolástica Santos declara ainda que embora as negociações para o reajuste ainda em 2024 não tenha avançado, o reajuste virá em 2025 e 2026. A presidente explicou que o reajuste será de 9% para 2025 e 3,5% para 2026.
"Considerando que a proposta inicial era 3,5% e 3,5%, conseguimos avançar, sim, no reajuste de 2026. Lembrando que a nossa perda salarial chega a 40% e que estávamos pedindo 21%. Mas, foi o que conseguimos nesse movimento", disse.
"Nós avançamos também em outras pautas como a revogação de algumas resoluções, na recomposição do orçamento, na carreira, inclusive para aposentados, como o reenquadramento na carreira e a entrada lateral, que é quando um professor já está na carreira, mas resolve fazer um novo concurso, então ele não começa do zero. Por isso que a a categoria maioria entendeu que deveria retornar agora e que a negociação já tinha chegado no seu ponto máximo, já tinha se esgotado", afirma Escolástica.
Permanência na greve
O retorno às aulas nas instituições federais de ensino depende das decisões internas de cada universidade. No Piauí, a Adufpi afirmou que a greve continua.
Em nota, a Adufpi informou que uma nova rodada de assembleias deve acontecer ainda essa semana para deliberar novamente pela continuidade ou pela saída coletiva da greve e que a a greve só será considerada encerrada após uma nova votação favorável à saída do movimento. Confira na íntegra:
"Ainda seguimos em greve. Na última quinta-feira, realizamos uma assembleia geral na qual foi deliberado por ampla maioria dos presentes pela continuidade da greve. Ontem, em Brasília, o sindicato nacional convocou as bases para dialogar sobre o movimento paredista no país, no qual novos encaminhamentos foram retirados para que sejam apreciados novamente pelas bases, e portanto, é possível que uma nova rodada de assembleias aconteçam para deliberar novamente pela continuidade ou pela saída coletiva da greve. A data para uma nova assembleia ainda não foi deliberada pela Diretoria, mas, vale destacar que a UFPI não é a única instituição em greve atualmente no país. Posterior a esta Assembleia caso a pauta de finalização da greve seja votada podemos então afirmar que a greve acabou. Mas por enquanto seguimos em greve".
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Professores da UFPI farão assembleia sobre fim ou continuidade da greve na quinta (27)
Atividades na UFPI continuam paradas mesmo após decisão nacional da categoria de encerrar movimento em todo o país. Paralisações em outras Universidades deverão ser encerradas até o dia 3 de julho.
Por Izabella Lima*, g1 PI
24/06/2024 13h42 Atualizado há 4 horas
Professores da UFPI deflagram greve com ato em frente ao pórtico da universidade — Foto: Divulgação/ADUFPI
Professores da UFPI deflagram greve com ato em frente ao pórtico da universidade — Foto: Divulgação/ADUFPI
Os professores da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) irão deliberar sobre o fim ou continuidade da greve em assembleia na quinta-feira (27). Por enquanto, os docentes permanecem em greve, com a decisão de continuidade aprovada em assembleia geral da Associação dos Docentes da UFPI (Adufpi) na última semana. A greve foi aprovada no dia 28 de maio na sede da Adufpi, em Teresina.
Os professores de outras diversas universidades federais decidiram no domingo (23) encerrar a greve nacional, iniciada em abril deste ano, após a aprovação da proposta de reajuste salarial enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A greve nacional foi encerrada após a maioria das assembleias estaduais votarem a favor da proposta do governo. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a paralisação será finalizada até o próximo dia 3 de julho.
O comando nacional da greve (CNG) indicou a saída coletiva da greve, com o acordo oficial sendo assinado junto ao Ministério da Gestão e Inovação nesta quarta-feira (26).
De acordo com a presidente da Adufpi, Escolástica Santos, a maioria das sessões no Brasil, que estavam em greve , optaram por aceitar o acordo e sair da greve coletivamente, em um movimento de unidade.
"Então, nós vamos deliberar na quinta-feira porque o encaminhamento que veio do comando nacional de greve, é para a saída até o dia 3 de julho. Então, até lá, todos devem então encerrar essa greve. Vamos nos reunir e vamos decidir sobre a data do retorno das aulas. Lembrando que a cada sessão tem autonomia, mas já que é um movimento coletivo, a maioria decide. A orientação é que esse retorno se dê até o dia 3, mas nós vamos decidir em assembleia qual será de fato o dia", disse a docente.
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Escolástica Santos declara ainda que embora as negociações para o reajuste ainda em 2024 não tenha avançado, o reajuste virá em 2025 e 2026. A presidente explicou que o reajuste será de 9% para 2025 e 3,5% para 2026.
"Considerando que a proposta inicial era 3,5% e 3,5%, conseguimos avançar, sim, no reajuste de 2026. Lembrando que a nossa perda salarial chega a 40% e que estávamos pedindo 21%. Mas, foi o que conseguimos nesse movimento", disse.
"Nós avançamos também em outras pautas como a revogação de algumas resoluções, na recomposição do orçamento, na carreira, inclusive para aposentados, como o reenquadramento na carreira e a entrada lateral, que é quando um professor já está na carreira, mas resolve fazer um novo concurso, então ele não começa do zero. Por isso que a a categoria maioria entendeu que deveria retornar agora e que a negociação já tinha chegado no seu ponto máximo, já tinha se esgotado", afirma Escolástica.
Permanência na greve
O retorno às aulas nas instituições federais de ensino depende das decisões internas de cada universidade. No Piauí, a Adufpi afirmou que a greve continua.
Em nota, a Adufpi informou que uma nova rodada de assembleias deve acontecer ainda essa semana para deliberar novamente pela continuidade ou pela saída coletiva da greve e que a a greve só será considerada encerrada após uma nova votação favorável à saída do movimento. Confira na íntegra:
"Ainda seguimos em greve. Na última quinta-feira, realizamos uma assembleia geral na qual foi deliberado por ampla maioria dos presentes pela continuidade da greve. Ontem, em Brasília, o sindicato nacional convocou as bases para dialogar sobre o movimento paredista no país, no qual novos encaminhamentos foram retirados para que sejam apreciados novamente pelas bases, e portanto, é possível que uma nova rodada de assembleias aconteçam para deliberar novamente pela continuidade ou pela saída coletiva da greve. A data para uma nova assembleia ainda não foi deliberada pela Diretoria, mas, vale destacar que a UFPI não é a única instituição em greve atualmente no país. Posterior a esta Assembleia caso a pauta de finalização da greve seja votada podemos então afirmar que a greve acabou. Mas por enquanto seguimos em greve".
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Greve na Ufpi
Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) deflagraram greve no dia 28 de maio, em assembleia realizada na sede da associação dos docentes, em Teresina. Embora a suspensão das atividades estivesse prevista para o dai 3 de junho, alguns professores já tinha interrompido as aulas. Os servidores técnicos e administrativos da UFPI já estavam em greve. No Instituto Federal do Piauí (IFPI), servidores e professores já estavam com os trabalhos suspensos.
No IFPI, os professores iniciaram a greve em 15 de abril. Já os servidores administrativos de ambas as instituições aderiram ao movimento ainda em 11 de março.