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Processo contra acusado de ser

Processo contra acusado de ser mentor de estupro está parado no PI.

Publicada em 16 de Setembro de 2015 �s 21h11


 O processo contra Adão José de Sousa, 40 anos, acusado de ser o mentor do estupro coletivo na cidade de Castelo do Piauí, está parado porque a defensor público entrou com um recurso pedindo o afastamento do juiz Leonardo Brasileiro do caso. A defesa alega que magistrado é suspeito para julgar o caso porque citou o nome do acusado no processo que culminou com a condenação de quatro adolescentes. O G1 tentou contato com o juiz, mas ele não foi encontrado para comentar o caso.

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“Ele alega que o nome do acusado foi citado pelo juiz no momento em que foi proferida a sentença condenatória dos menores, e que isso demonstra a imparcialidade do juiz para continuar no caso”, disse Cezário Cavalcante, promotor de acusação do caso.

Segundo o promotor, o juiz Leonardo Brasileiro já se manifestou e afirmou ser competente para continuar com o caso. “Esse foi mais um recurso que a defesa fez para poder atrasar o julgamento do suspeito. E enquanto o Tribunal de Justiça do Piauí não julgar esse recurso, o processo contra o Adão vai ficar parado”, afirmou Cesário Cavalcante.

O promotor disse que caso o Tribunal de Justiça acate o pedido da defensoria, um novo juiz será designado para assumir o processo. “Tudo isso só faz com que o julgamento dele seja protelado por mais tempo”, concluiu o promotor.
MP pede 151 anos de prisão para Adão
Adão José é acusado de violentar e abusar sexualmente das meninas e arremessá-las do alto do penhasco com cerca de 10 metros de altura, crime ocorrido em 27 de maio na cidade de Castelo do Piauí. O Ministério Público pediu pena máxima de reclusão que somada pode chegar a 151 anos pelos crimes de estupro, feminicidio, tentativa de homicídio, associação criminosa e corrupção de menores.

PM é investigado por incitar violência
Um policial militar citado pelos três adolescentes condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí foi afastado no início do mês de agosto do 15º Batalhão e responde a um procedimento administrativo na Corregedoria da PM. Ele é investigado por suspeita de agenciar jovens infratores para cometer pequenos delitos em zonas onde a sua empresa de segurança noturna não atuava e incitar a violência na cidade.
O advogado Anderson Cleber Sousa, que faz a defesa do policial militar, informou que somente irá se posicionar sobre as acusações após o fim do inquérito administrativo. Em entrevista concedida ao G1 anteriormente, Anderson Sousa, já havia afirmado que que seu cliente era inocente e que não existia nada que o ligasse ao estupro coletivo.

“O Ministério Público denunciou e a Justiça sentenciou os jovens pelo crime. O que existe são boatos, então, não tem nada que vincule esse policial a esse fato que a imprensa está colocando”, disse.
Tags: Processo contra acus - O processo contra

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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