Presidente da Ucr�nia prev� fim dos combates na pr�xima semana

Publicada em 09 de Junho de 2014 �s 18h40

Ucrânia vive crise política há vários meses O novo presidente da Ucr�nia, Petro Poroshenko, disse neste domingo (8) que os combates no leste do pa�s contra os separatista devem acabar no final da pr�xima semana. Imagem: REUTERS/Baz RatnerClique para ampliarUcr�nia vive crise pol�tica h� v�rios meses "Devemos por fim aos combates at� o final da semana", afirmou Poroshenko ao site oficial da presid�ncia, ap�s uma rodada de conversa��es com o embaixador de Moscou em Kiev, Mikhail Zurbabov, o representante da Ucr�nia na Alemanha, Pavlo Klimkine, e um enviado da Organiza��o para a Seguran�a e a Coopera��o na Europa (OSCE), com sede em Viena. O novo presidente ucraniano, que assumiu no s�bado (7), destacou que estas conversa��es tripartites ocorrer�o diariamente para aplicar o plano de pacifica��o no leste da Ucr�nia, sacudido por uma insurrei��o pr�-R�ssia. "Cada dia com morte de pessoas, cada dia que a Ucr�nia paga um pre�o t�o alto, � inaceit�vel", disse Poroshenko. Depois da posse na v�spera do multimilion�rio pr�-ocidental de 48 anos, que promete manter a unidade do pa�s e estender a m�o aos separatistas do leste, tanto ucranianos quanto ocidentais esperam o apaziguamento de um conflito sem precedentes desde a Guerra Fria. "O presidente Petro Poroshenko nos devolveu a esperan�a no futuro. Seu discurso de posse centrado na paz foi implac�vel", escreveu neste domingo o jornal digital ucraniano lb.ua. O secret�rio americano de Estado, John Kerry, declarou no s�bado acreditar que ser� poss�vel encontrar uma solu��o ap�s uma breve conversa na sexta-feira entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin, � margem da celebra��o do anivers�rio do Desembarque na Fran�a. "Esperamos n�o precisar impor novas san��es nem tomar outras medidas" contra Moscou, fortemente criticado por Washington pela anexa��o da pen�nsula da Crimeia, declarou. "H� muito a ser feito, mas o presidente Poroshenko est� voltado para reduzir as tens�es. Agora o presidente Putin tem que se comprometer diretamente no di�logo com Poroshenko, deve deter o fluxo de armas e tomar medidas para que os separatistas do leste da Ucr�nia deixem a viol�ncia", prosseguiu Kerry. Para o especialista militar ucraniano independente Valentyn Badrak, o encontro com Putin depender� do �xito da opera��o militar que a Ucr�nia est� realizando no leste desde 13 de abril para sufocar a insurrei��o, e que j� deixou mais de 200 mortos. "� necess�ria uma nova vers�o modernizada da opera��o", declarou em um artigo publicado no seman�rio Dzerkalo Tyjnia. Para ele, � preciso "liquidar" os oficiais de intelig�ncia militar russos e os mercen�rios que representam "cerca de 20% das for�as separatistas que est�o sendo coordenadas a partir de Moscou". "Quando n�o tiverem mais o apoio do Kremlin, os ucranianos que tomaram as armas mudar�o imediatamente de t�tica", estimou. "Os que t�m as m�os manchadas de sangue sair�o da Ucr�nia e os outros se acalmar�o", acrescentou, ressaltando que tamb�m deve ser aplicado um "programa social adequado" para o leste do pa�s. Na noite de s�bado os separatistas pr�-russos atacaram o aeroporto internacional de Lugansk, no leste da Ucr�nia, atualmente controlado pelas for�as ucranianas. "Os rebeldes atacaram ontem � noite e nesta manh�. Est� claro que tentam destruir o edif�cio que fornece a eletricidade ao aeroporto. N�o houve feridos de nosso lado", declarou um paraquedista ucraniano por telefone � AFP. O presidente ucraniano havia se dirigido em russo aos habitantes do leste do pa�s, palco de uma insurrei��o separatista pr�-russa, a quem prometeu descentralizar o poder e garantir o uso livre da l�ngua russa. No entanto, rejeitou qualquer compromisso com a R�ssia acerca da orienta��o europeia de seu pa�s e do pertencimento da Crimeia � Ucr�nia. Eleito no dia 25 de maio com 54,7% dos votos, Poroshenko � o sucessor de Viktor Yanukovytch, destitu�do no fim de fevereiro e que se exilou na R�ssia ap�s o banho de sangue na pra�a Maidan de Kiev, depois de tr�s meses de protestos pr�-europeus.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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