Pres Assembléia Legislativa Themistocles Filho
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (PMDB), foi entrevistado pelo programa de TV quando falou sobre roylaties; participação do PMDB nos governos Dilma Rousseff (PT) e Wilson Martins (PSB); eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.
Themístocles Filho comentou a decisão da Câmara de redistribuir os royalties do petróleo do pré-sal com todos os estados brasileiros e não apenas com o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, chamados de "estados produtores". Themístocles Filho entende que se reparou uma injustiça com o povo brasileiro, sobretudo com os estados pobres. "Só o Rio de Janeiro recebia R$ 8 bilhões por ano do petróleo do pré-sal. Daí os governadores não vão aceitar esse veto. Até o PT vai pressionar Lula para assinar a lei dos royalties", acredita o presidente.
O presidente falou sobre a presença do PMDB no ministério de Dilma, a partir de 1º de janeiro de 2011. "O Brasil tem 38 ministérios e o PMDB em cinco. É uma questão matemática. A presidente Dilma está com a caneta e nós esperamos que ela faça melhor do que o Lula. Eu imagino que um dos ministérios seja do Marcelo. Quem ama o Piauí gostaria que qualquer cidadão do Piauí seja ministro, porque facilitar a destinação de recursos para as obras e programas no estado", argumentou.
"Por exemplo, a entrada para os estados do Rio Grande do Norte, Ceará e outros, são seis pistas. No Piauí só tem duas pistas. Falta representação no comando... Teresina não tem um viaduto. Estão duplicando e fazendo viaduto na BR-222. No Maranhão 99% da obra já está feita. No Pará tem 100% da obra feita. O Piauí agora teve aprovada uma emenda de meu pai (deputado federal Themístocles Sampaio, do PMDB) no valor de R$ 500 mil destinados à rodovia", citou.
A participação no governo de Wilson Martins também foi questionada. "Quem vai conversar com o governador é o Marcelo, que é o presidente do PMDB e vai representar o sentimento do partido. A conversa vai acontecer ainda nesta semana", adiantou.
Themístocles Filho falou sobre a reforma administrativa que tramita em regime de urgência no Legislativo. "Reforma não, adequação ou ajuste, como quer que seja chamado o próprio governador Wilson Martins. Cada governador tem a visão da máquina que vai comandar. Daqui a quatro meses ou mais ele pode mudar de opinião e alterar. Não tem bicho de sete cabeça", avaliou.
"Se haverá emendas? As mudanças à proposta, se acontecerem, serão naturais. Nós vamos ouvir a todos. Mas ao invés de ouvir amanhã, vamos ouvir hoje. Para que a reforma esteja aprovada antes do dia 15 de dezembro", concluiu.