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Presidente da Agespisa defend

Presidente da Agespisa defende projeto e pede olhar técnico aos deputados.

Publicada em 07 de Agosto de 2013 �s 14h51



Presidente da Agespisa defende projeto e pede olhar técnico aos deputados

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Antes da longa explanação que fez sobre a atual situação da Agespisa e da proposta de subdelegação da Águas e Esgotos do Piauí S/A, questionada por vários deputados, pelos servidores e pelos seus sindicatos, o presidente da empresa, Antonio Filho, pediu aos parlamentares e aos presentes ao Grande Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (7), “um olhar técnico”, com isenção política, tendo o desenvolvimento humano da população como meta. Segundo dados apresentados pelo presidente da Agespisa, a méda histórica de atendimento a demanda de saneamento e abastecimento em Teresina é de 0,3% por ano, chegando a apenas 17% do atendimento em 50 anos. A média ideal seria de 6% ao ano, tendo 10 anos para fazer cinco vezes mais do que o que já foi feito em 50 anos. Para tanto se faz necessário um investimento expressivo de R$ 2 bilhões. O indíce de atendimento de abastecimento é de 86% e o indíce de saneamento é de 17% em Teresina. Uma cópia do relatório da situação da Agespisa foi entregue aos deputados presentes na sessão. Os números são refeentes a Teresina, que com 822 mil habitantes tem apenas 17% de atendimento do abastecimento e tem 682 mil sem saneamento.







O presidente da Agespisa afirmou que "a dívida acumulada ao longo de décadas, quando a empresa serviu de instrumento político-eleitoral, é impagável, mas ainda solucionável, não por saída política, mas de gestão”. Todos os dados e propostas que foram apresentados durante a explanação, segundo o presidente, foram frutos de avaliações técnicas e de decisões “apolíticas”, fundamentadas nos estudos das Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).




“Ambas, FGVe FIPE, chegaram a conclusões semelhantes, por caminhos diferentes: a solução da grave crise de abastecimento de água e para a crítica realidade do esgotamento sanitário de Teresina já não passa apenas pela Agespisa, É preciso obter parceiros. Isso não é novidade no Brasil, Nem algo destoante das ações do Governo Federal. A subdelegação é um instrumento jurídico previsto em lei. A participação de um privado no processo de universalização do saneamento básico chega a ser parte de uma política estratégica da União. Projeto de Estado, não de governo”, lembrou. Antonio Filho advertiu que a Agespisa chegou ao fundo do poço, “na linha final, no limite do aceitável quando, ou se toma uma providência ou os danos serão irreversíveis”, avisou.

“Água, em Teresina, tem limite. O serviço (de abastecimento de água) não é continuo. Tão pouco pode se dizer que é um dos melhores do Brasil. A ETA (estação de tratamento de água) está defasada, tecnologicamente e em termos de qualidade. A Agespisa, sozinha, é incapaz de fazer o que deve ser feito. Está a olhos vistos. A população já sabe disso. Basta abrir as torneiras e não ter água; olhar os esgotos a céu aberto que fazem parte da paisagem de Teresina. É hora de resolver. A população sofre”, concluiu, antes de passar a expor, com auxílio de datashow, a situação da Agespisa e a proposta de subdelegação.





Por Paulo Pincel/ Katya DAngelles



Tags: Presidente da Agespi - Agespisa

Fonte: ALEPI �|� Publicado por: Da Redação
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