O presidente do River-PI, Genivaldo Campelo, chorou ao pedir desculpas aos torcedores do River-PI depois das cenas de violência registradas no duelo do clube contra o América-RN, pela Copa do Nordeste.
Um foguete foi arremessado nas arquibancadas do estádio Albertão, em Teresina, durante a partida e um homem foi espancado nas cadeiras no confronto entre organizadas dos dois clubes. Do lado de fora, houve correria e pânico, com pedras sendo arremessadas. Homens com calções da organizada do América-RN usaram paus e invadiram o gramado, em direção aos vestiários.
Genivaldo se emocionou quando falou sobre as mães e os pais no estádio que assistiram às imagens de briga e tiveram que correr assustados. Um boletim de ocorrência contra as organizadas envolvidas nos atos de violência na partida do Nordestão foi registrado no 13º Distrito Policial.
- Peço desculpas aos pais, mães... (se emociona) [a gente trabalha para cR$#] - chorou o gestor, ao se referir à violência.
- Estamos trabalhando desde cedo, buscamos imagens da imprensa. Durante essas imagens, identificou e localizamos alguns torcedores. Fomos à torcida organizada, procuramos as pessoas, já tem um detido na Polícia Militar. Estamos fazendo a nossa parte, a parte que cabe ao River-PI, minimizar. Estamos tendo o apoio da Federação de Futebol do Piauí (FFP) - completou Genivaldo Campelo.
Genivaldo apresentou documentos na entidade que segundo ele comprovam que a confusão foi programada e contou com apoio de outras organizadas. A torcida do América-RN envolvida na confusão estava banida dos estádios, mesmo assim entrou no Albertão. O presidente do Galo disse entender que houve uma falha na segurança.
- O River-PI lamenta o que aconteceu, foi uma coisa programada por alguns torcedores que foram banidos pelo estado do Rio Grande Norte e vieram aqui, entraram no nosso estado. Desde 2017 que não há problema, briga de torcida no Piauí. Estava ficando lindo, mas veio essa baderna de fora. (...) Acompanhei pelas redes sociais, teve apoio de outras torcidas, como a do Fortaleza, do Guarany de Sobral, que deu a logística translado para eles. A torcida local fazer isso, acho que empobrece e entristece o nosso trabalho que fizemos (...) não vamos deixar impune - ressaltou.
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