Publicada em 25 de Fevereiro de 2013 �s 13h38
Primeiro foi a estiagem e agora é a chegada das chuvas. Essas têm sido as justificativas dos atacadistas da Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) para o constante aumento no preço das hortaliças vendidas na capital piauiense.
O tomate é o maior vilão dos produtos que sofreram reajuste. No atacado, a caixa da verdura que custava, em média, R$ 40, subiu para R$ 70. No varejo, o consumidor já pode preparar o bolso. Os preços variam, mas é sempre ele quem paga a conta no final.
Segundo os comerciantes da maior central de abastecimento do Piauí, a Ceapi, dois fatores elevaram o preço das hortaliças nas últimas semanas. “Por conta da falta de chuvas do ano passado, a produção está sendo pequena. O excesso de chuva de agora está acabando com o pouco que foi plantado. Por isso o preço está sendo quase dobrado”, disse Raimundo Gonçalves Lopes, comerciante.
O quiabo, maxixe, repolho e batata também tiveram um aumento significativo nos seus valores. “Os preços, nesse período, de fato aumentam bastante e a lei do mercado é colocada em prática, ou seja, quanto menor a oferta, infelizmente, maior é o preço”, explica o diretor presidente da Ceapi, Alberto Monteiro Neto.
Quem sofre com esses aumentos são os consumidores, que estão se surpreendendo com o aumento dos preços dos hortifrutis. “Está caro demais. Aumentou tudo”, reclama a dona de casa Rosa Fernandes. “Como eles são fundamentais para a nossa alimentação, não temos como fugir deles! É gastar mais caro mesmo”, acrescenta ela.
De acordo com a diretoria técnica da Ceapi, boa parte dos consumidores dos produtos da central piauiense são vendedores de várias feiras da cidade, que compram no local no atacado, por um preço um pouco menor para revender em outros bairros. A promessa é de que os preços altos não durem por muito tempo.