A Polícia Civil do Rio de Janeiro já tem algumas novidades nas investigações sobre a portaria do condomínio Vivendas da Barra, onde Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde mora Carlos, um dos filhos do presidente.
A Polícia já sabe que o porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 (o da casa de Jair Bolsonaro) não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa (dono da casa 65) no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e periciado em duas horas pelo Ministério Público.
Trata-se de outro porteiro.
O porteiro que prestou os dois depoimentos em outubro — e disse ter ouvido o o.k. do "seu Jair" quando Élcio Queiroz quis entrar no condomínio — ainda está de férias.
Queiroz é acusado pela polícia de ser o motorista do carro usado no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. E Lessa é suspeito de ter disparado os tiros.
A ordem que Bolsonaro deu a Queiroz
A conversa ao pé do ouvido entre Witzel e Bolsonaro
O contraditório Bolsonaro confia ou não na PF?
(Atualização, às 20h01. A assessoria de imprensa do MP-RJ enviou a seguinte nota: "O MPRJ informa que a perícia realizada é conclusiva ao atestar que a voz que atende na casa 65 e autoriza a entrada de Elcio de Queiroz, no dia 14/03/18, é a voz de Ronnie Lessa. Qualquer outro dado, poderá ser quesitado em uma nova perícia complementar, o que nesse momento só pode ser feita pela esfera federal, já que envolve autoridade com foro especial no STF. A voz do porteiro não foi objeto de perícia na ação penal.Vale destacar que o MPRJ seguiu rigorosamente os protocolos e comando legal, respeitando sempre a atribuição federal quando se deparou com autoridade com foro em outra esfera." )
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