Por integridade f�sica, ex-diretor da Petrobras volta para a sede da PF

Publicada em 03 de Maio de 2014 �s 09h40

Os advogados do ex-diretor não concordam com a transferência. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, acusado de ser um dos chefes de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 10 bilh�es, foi novamente transferido na tarde desta sexta-feira (2). Ele saiu do Pres�dio Estadual de Piraquara II (PEP II), na Regi�o Metropolitana de Curitiba, e voltou para a carceragem da Pol�cia Federal (PF). De acordo com a Justi�a Federal, o juiz S�rgio Moro acatou a sugest�o da Secretaria da Justi�a, Cidadania e Direitos Humanos do Paran� de transferi-lo para preservar a integridade f�sica do preso. O pedido foi feito na quinta-feira (1�) e acatado nesta sexta-feira. Imagem: Divulga��oClique para ampliarOs advogados do ex-diretor n�o concordam com a transfer�ncia. De acordo com o escrit�rio de advocacia que representa Paulo Roberto Costa, a Secretaria de Justi�a, Cidadania e Direitos Humanos do Paran� solicitou que o acusado seja transferido para Catanduvas, pres�dio de seguran�a m�xima, em Cascavel, no oeste do Paran�. A Justi�a determinou prazo de cinco dias para que a defesa se manifeste sobre este pedido. Enquanto isso, Costa segue na carceragem da PF. Os advogados do ex-diretor n�o concordam com a transfer�ncia. Eles argumentam que Catanduvas � uma unidade para presos de alta periculosidade e que esta n�o � uma caracter�stica de Paulo Roberto Costa. Os juristas afirmam que solicitar�o, novamente, medidas alternativas como pris�o domiciliar, uma vez que, segundo eles, n�o h� raz�o para o acusado permanecer preso. Eles destacam que todas as provas j� foram recolhidas e que Paulo Roberto Costa n�o est� condenado. A inten��o � que o acusado seja levado para o Rio de Janeiro, onde tem resid�ncia e fam�lia. Paulo Roberto da Costa foi preso em mar�o deste ano e � apontado pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) como um dos chefes de uma quadrilha especializada em lavar dinheiro no exterior, por meio de opera��es de c�mbio fraudulentas. Conforme a den�ncia, o ex-diretor usou empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, que tamb�m est� preso, para lavar dinheiro da constru��o da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A Justi�a Federal do Paran� acatou a den�ncia por pr�tica de lavagem de dinheiro e participa��o em grupo criminoso organizado. O ex-diretor da Petrobras chegou a escrever duas cartas afirmando que foi amea�ado por um agente da Pol�cia Federal (PF) na carceragem da corpora��o, em Curitiba, para onde voltou. A Pol�cia Federal informou que esta nova den�ncia, assim como a anterior, passar� por procedimentos apurat�rios. Duas den�ncias aceitas Na ter�a-feira (29), a Justi�a Federal do Paran� aceitou uma nova den�ncia do Minist�rio P�blico Federal (MPF) contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Al�m de Costa, as filhas dele Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e os genros Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz tamb�m viraram r�us. De acordo com a Justi�a Federal, a den�ncia do MPF acusa estes familiares de Paulo Roberto Costa de retirar documentos e dinheiro do escrit�rio de empresa pertencente ao ex-diretor da Petrobras. Segundo o MPF, durante o cumprimento das buscas realizadas pela Pol�cia Federa (PF), Paulo Roberto Costa ordenou que os familiares fossem ao escrit�rio da Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro, e retirassem materiais que poderiam provar as infra��es sob investiga��o na Opera��o Lava Jato, antes da chegada da PF ao local. Ainda conforme o MPF, c�meras de seguran�a do pr�dio registraram a a��o dos r�us no dia 17 de mar�o - mesma data em que a opera��o foi deflagrada. As imagens mostram os familiares entrando e saindo com sacolas e mochilas da empresa de Costa, enquanto ele prestava depoimento sobre o esquema de lavagem de R$ 10 bilh�es descoberto pela PF. Citando a Lei n� 12.850/2013, o juiz justifica a aceita��o da den�ncia: "Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embara�a a investiga��o de infra��o penal que envolva organiza��o criminosa". Segundo a decis�o, a fam�lia diz que o caso n�o passou de “mera coincid�ncia peculiar”, mas que isso s� ser� analisado durante o julgamento. Imagem: Reprodu��oO ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa escreveu duas cartas relatando problemas na sede da PF, onde est� pres Essa � a segunda den�ncia aceita pela Justi�a Federal do Paran� contra o ex-diretor da Petrobras. Ele tamb�m se tornou r�u pela acusa��o do MPF de ser um dos chefes de uma quadrilha especializada em lavar dinheiro no exterior, por meio de opera��es de c�mbio fraudulentas. Conforme a den�ncia, Costa usou empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, para lavar dinheiro da constru��o da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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