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Polícia ouvirá médicos que ate

Polícia ouvirá médicos que atenderam marido de Flordelis para apurar se ele era envenenado.

Publicada em 25 de Agosto de 2019 �s 15h15


A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo vai ouvir médicos e enfermeiros do Hospital Niterói D’Or que tenham atendido o pastor Anderson do Carmo. A polícia apura se o marido da deputada federal Flordelis (PSD), assassinado a tiros em 16 de junho, em Niterói, vinha sendo envenenado por alguém da família. Em depoimento, filhos do pastor relataram que Flordelis vinha colocando remédios em sua comida.

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No dia 31 de julho, a delegacia enviou ofício ao hospital requisitando todos os “dados qualificativos e contatos dos médicos e enfermeiros que tenham assistido direta ou indiretamente” o pastor. Anderson costumava buscar atendimento na unidade de saúde quando passava mal, o que vinha ocorrendo com frequência, de acordo com os filhos.

A polícia já recebeu do hospital, após solicitação feita em 28 de junho, cópia dos prontuários médicos de Anderson ao longo do ano passado. O pedido foi atendido pouco mais de uma semana depois pela direção. Os documentos constatam que o pastor procurou o hospital, em três ocasiões ao longo de 2018, queixando-se de problemas como taquicardia, dor lombar e vômitos.

Em outubro do ano passado, ele ficou internado no Niterói D’Or durante cinco dias. O paciente se queixava de vômitos, diarreia, febre e dores abdominais. Ele também apresentava arritmia causada por ansiedade. A polícia quer saber mais detalhes sobre os atendimentos e se há algum fator que possa indicar que o pastor foi vítima de envenenamento.

Há pouco mais de duas semanas, a Delegacia de Homicídios concluiu a primeira parte das investigações da morte do pastor. Dois filhos de Flordelis — Flávio dos Santos Rodriges e Lucas Cézar dos Santos de Souza — são acusados da execução. Um novo inquérito foi aberto para apurar se outras pessoas tiveram participação. Além disso, a polícia quer esclarecer as possíveis tentativas de envenenar a vítima.

No relatório final da primeira fase do inquérito, a delegada titular da DH de Niterói, Bárbara Lomba, escreveu que ainda é necessário apurar com médicos que o atenderam “se os sintomas apresentados por Anderson ao ser hospitalizado poderiam ser causados por drogas ou substâncias venenosas’’.
Tags: Polícia ouvirá médic - A Delegacia de Homic

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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