Pol�cia investiga outra quadri

Pol�cia investiga outra quadrilha de cambistas no Rio que atuou na Copa do Mundo.

Publicada em 30 de Julho de 2014 �s 11h30

N�o apenas uma quadrilha internacional de venda ilegal de ingressos da Copa teve integrantes presos no Rio durante o Mundial, mas duas - que t�m liga��es entre si. Al�m do grupo do qual faziam parte, segundo a pol�cia, Lamine Fofana e o CEO da Match, Raymond Whelan, outra quadrilha foi identificada, esta s� de estrangeiros. A pol�cia teve nas m�os o homem apontado como l�der do esquema. Prendeu, indiciou por crime leve de cambismo e soltou. O ingl�s, ao que tudo indica, j� fugiu do Brasil. Imagem: Divulga��o James Sinton � CEO da brit�nica THG Sports, acusada pela Match de vender ilegalmente ingressos e os chamados pacotes de Hospitalidade (camarotes) da Copa. A parceira da Fifa det�m exclusividade na venda dos pacotes. Ap�s den�ncia da Match � pol�cia, Sinton foi preso em flagrante vendendo ingressos dentro do hotel Sofitel, em Copacabana, em 17 de junho - antes da Opera��o Jules Rimet, que prendeu Fofana em 1� de julho. Com Sinton e um norte-americano, agentes da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) apreenderam 59 ingressos. Ao contr�rio dos presos na Jules Rimet - opera��o de outra delegacia, a 18� DP -, o ingl�s foi somente autuado pelo artigo 41-F do Estatuto do Torcedor (vender ingresso acima do "valor de face") e liberado. N�o h� processo contra ele no Tribunal de Justi�a. J� os presos da outra quadrilha (Fofana, Whelan e dez brasileiros) s�o acusados de seis crimes, como associa��o criminosa e lavagem de dinheiro. Todos, � exce��o de um, que responde em liberdade, continuam presos. Nesta ter�a-feira, o chefe da equipe de fiscaliza��o da Match, Imran Patel, que trabalhou em conjunto com a pol�cia para a pris�o de Sinton, garantiu ter passado � Deat todas as informa��es a respeito da atua��o da THG e da investiga��o pr�pria que a empresa conduz sobre o grupo. Procurado desde a semana passada pela reportagem, o delegado titular da Deat, Alexandre Braga, n�o quis falar. Segundo o presidente da Match, Jaime Byrom, a THG consegue h� anos driblar a legisla��o de v�rios pa�ses. A empresa � ligada ao grupo Marcus Evans, que possui mais de 60 escrit�rios pelo mundo. Segundo as investiga��es, Sinton � ligado a outros tr�s ingleses presos pela mesma Deat em 21 de junho, tamb�m ap�s den�ncia da Match. Roger Leigh, Desmond Lacon e Henry Jenkins foram detidos negociando ingressos no Copacabana Palace. Um quarto suspeito, John Killick, conseguiu fugir e j� deixou o Brasil. Em depoimento � pol�cia, Jenkins contou que Killick se comunicava com Sinton. Na planilha encontrada com Leigh, segundo a pol�cia, aparecem "siglas das empresas de James Sinton e Marcus Evans (a controladora da THG Sports)". CONEX�O Policiais da 18� DP identificaram uma conversa entre Lamine Fofana e Roger Leigh, na qual o primeiro negocia um d�bito de US$ 10 mil com o segundo. Para a pol�cia, Leigh era um dos fornecedores de Fofana. H� outra conex�o entre os dois grupos: com ambos foram apreendidos ingressos em nome da Jet Set Sports, dos Estados Unidos. Em nota, a empresa informou que "n�o sabe" como os ingressos chegaram a Fofana e Leigh. O presidente da Match acredita que a culpa n�o � da Jet Set e informou que continuar� negociando com a empresa. Procurados, THG e Marcus Evans n�o responderam.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por: Da Reda��o

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