Publicada em 29 de Junho de 2015 �s 10h18
A Secretaria da Segurança Pública apresentou, na manhã desta segunda-feira (29), o resultado de uma operação da Delegacia de Proteção e Repressão a Entorpecentes (Depre), em conjunto com a Polícia Militar em Presidente Dutra, no estado do Maranhão. Três homens foram presos e apreendidos 330 kg de maconha escondidos em um ônibus que tinha como destino a cidade de Teresina.
“Já tínhamos investigação em curso há seis meses. A droga vinha de Goiânia para Teresina por estradas vicinais para desviar das barreiras nos estados. Pedimos apoio à Polícia Militar do Maranhão porque percebemos que estavam desviando a rota, então antecipamos a operação com auxílio do nosso serviço de inteligência para identificar o local exato do veículo e obtivemos êxito”, explicou o secretário de Estado da Segurança, Fábio Abreu.
De acordo com o titular da Depre, delegado Menandro Pedro, a droga apreendida foi produzida no Paraguai. Com ela, foram presos o motorista do ônibus, José Márcio Medeiros Alves, natural de Goiânia, o piauiense Gislano Ferreira de Sousa e o chefe da quadrilha, o maranhense Ederson de Jesus Pinheiro Oliveira.
“São homens de extrema periculosidade. O Ederson estava foragido do presídio de Pedrinhas onde cumpre pena de 22 anos. Estamos monitoram há pelo menos seis meses essa quadrilha. Eles levariam a droga até Presidente Dutra e de lá para Caxias, onde seria fracionada. Os traficantes de Teresina então iriam buscar em carros pequenos para depois distribuir na capital piauiense. No sábado, pedimos auxílio da Polícia Militar do Maranhão. Só pegamos o lastro do ar condicionado do ônibus. Agora, vamos periciar a parte de baixo e pode aparecer ainda mais droga ou até armas”, informou Menandro Pedro.
O delegado geral, Riedel Batista, salientou a importância do trabalho integrado entre as policiais do Piauí e Maranhão.
O coronel Ivaldo Barbosa, comandante da Polícia Militar em Presidente Dutra-MA, salientou que o crime não respeita fronteiras e que a parceria entre as forças de segurança dos dois estados deve ser constante.
A operação recebeu o nome de Holóphotos, uma referência a holofote, ou seja, ao trabalho de monitoramento e perseguição, mesmo com alvos mais longínquos, mas que não deixam de estarem vinculados ao tráfico de drogas do Piauí.