A cúpula da Polícia Civil se concentra na Academia de Polícia para divulgar o inquérito que apurou durante dois meses a morte da estudante de Direito, Fernanda Lages Veras, 19 anos, encontrada nas obras do prédio da nova sede do Ministério Público Federal (MPF), na avenida João XXIII, no dia 25 de agosto.
De acordo com as primeiras informações, o inquérito não irá apontar a natureza e acusados do crime. Apenas dirá que “foi morte violenta em apuração e os indiciados em apuração”. Não apontando se foi homicídio ou suicídio.
Durante os meses de investigação, a Comissão Organizadora do Crime Organizado (Cico) sob o comando do delegado Paulo Nogueira, realizou diversos procedimentos para tentar elucidar o caso, que teve grande repercussão na imprensa, sendo acompanhada passo a passo. Foram feitas 137 depoimentos, acareações e declarações; 25 requisições periciais; 95 ofícios recebidos e enviados; 13 ordens de missão policial; 9 relatório de missão policial e 18 coletas de DNA.
O relatório final tem 11 páginas com o trabalho da Polícia Civil realizado no trabalho nos últimos 60 dias e faz críticas ao Ministério Público.