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Polícia britânica detém 660 suspeitos de pornografia infantil

Publicada em 17 de Julho de 2014 �s 13h00


Entre os detidos, estão 39 pessoas com cadastro por abusos sexuais, mas a grande maioria dos suspeitos não constavam nos registros policiais. Entre os detidos, estão 39 pessoas com cadastro por abusos sexuais, mas a grande maioria dos suspeitos não constavam nos registros policiais. Imagem: DivulgaçãoEntre os detidos, estão 39 pessoas com cadastro por abusos sexuais, mas a grande maioria dos suspeitos não constavam nos registros policiais. Médicos, professores, chefes de escuteiros, assistentes sociais e antigos polícias estão entre 660 detidos por suspeita de consumo de material pornográfico envolvendo menores de idade, numa operação da polícia britânica para identificar tais consumidores. Um total de 431 crianças foram postas a salvo, no âmbito de uma operação iniciada há seis meses, liderada pela National Crime Agency (NCA) e cujos resultados foram anunciados nesta quarta-feira. Entre os detidos, estão 39 pessoas com cadastro por abusos sexuais, mas a grande maioria dos suspeitos não constavam, até agora, dos registos policiais. Não foi anunciado quantos dos detidos foram formalmente acusados, até porque as investigações continuam. Um dos casos revelados é o de um avô com 17 netos que possivelmente teria abusado de dois deles. As acusações vão da posse de pornografia infantil a abusos sexuais. “Alguns dos que consumiam a pornografia infantil online abusavam depois diretamente com as crianças”, disse, citado pela Reuters, Phil Gormel, vice-director da agência de investigação criminal. Durante a operação foram feitas buscas em 833 locais e inspecionados mais de 9 mil computadores, telefones e discos rígidos. O Reino Unido foi abalado nos últimos anos por revelações de abuso sexual infantil, alguns deles envolvendo figuras públicas. No início do mês, Rolf Harris, famoso apresentador da BBC, 84 anos, foi condenado a cinco anos de prisão por abusos sexuais de meninas entre as décadas de 1960 e 1980. Investigações recentes indicam que Jimmy Savile, outro ex-apresentador da televisão e rádio públicas, que morreu em 2011, aos 84 anos, antes de ser julgado, abusou durante mais de meio século de homens, mulheres, meninos e meninas, com idades entre os cinco e os 75 anos. O atual primeiro-ministro, David Cameron, ordenou uma investigação ao desaparecimento de documentos sobre uma alegada rede de exploração sexual de menores em Westminster, a sede do Governo, nos anos 1980, e um ministro da época, Norman Tebbit, admitiu que possa ter havido encobrimento para "proteger o sistema". A NCA informou que a operação cujos resultados foram agora anunciados incidiu sobre crimes actuais e não sobre ocorrências do passado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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