Imagem: ReproduçãoClique para ampliar Importantes empresários brasileiros criticaram nesta quinta-feira (22) a organização da Copa do Mundo no Brasil. Para eles, o Pais poderia ter feito melhor.
Durante evento que marcou a abertura do escritório da Bloomberg em SP, o CEO do banco Itau, Roberto Setúbal, reconheceu que o Brasil não fez um bom trabalho. saiba mais Motéis viram opções econômicas para hospedar torcedores na Copa Copa: governo aposta no bom-senso de policiais para evitar greve Dilma garante que os aeroportos do país estão preparados para Copa Lula chama de babaquice metrô ter que ir dentro de estádio Estudo: calor excessivo em jogos da Copa pode levar à morte Leia mais sobre Copa do Mundo 2014
— Poderíamos ter feito um trabalho melhor. O Brasil é melhor do que isso.
A CEO da rede varejista Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, concordou com a crítica, mas ressaltou que o Mundial é uma oportunidade para mostrar o País.
— Temos pouco mais de 6 milhões de turistas por ano. Temos que aproveitar o evento para mostrar o Pais, fazer esse número crescer de 20% a 30% nos próximos anos. (...) Tirar o melhor da Copa.
Pessimismo
Apesar das críticas, Luiza questionou os empresários que passam uma imagem negativa do Brasil, mesmo com um "lucrão".
— Temos que assumir que o Brasil é nosso. Temos de aprender a falar bem do País.
O presidente do grupo JBS no Brasil, Wesley Batista, seguiu a sugestão de Luiza e declarou que a atual onda de pessimismo está "acima da realidade".
— Crescer apenas 2% está aquém do que podemos, mas não é nenhum desastre. Continuamos otimistas.
Futuro e eleições
Luiza e Batista, juntamente com Cláudio e Flavio, afirmaram que ainda há uma demanda represada no País capaz de empurrar o crescimento.
No entanto, foram categóricos ao afirmar que o Brasil precisa recuperar sua competitividade, e isso se faz com a redução do custo-Brasil.
"Temos que recobrar nossa competitividade. Estamos em queda vertiginosa", disse Flavio Rocha, vice-presidente da Guararapes Confecções.
Brasil cai três posições em ranking de competitividade
Para os empresários, o salto se faz com as reformas estruturais, política e tributária, para desburocratizar o Brasil