Piaui em Pauta

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Piauí tem maior força de traba

Piauí tem maior força de trabalho desperdiçada do país e a 4ª menor média salarial, diz IBGE.

Publicada em 17 de Fevereiro de 2025 �s 15h06


 O Piauí tem a maior força de trabalho ‘desperdiçada’ do país e a quarta menor média salarial do Brasil, apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última sexta-feira (14).

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Além disso, o estado tem a segunda maior taxa de informalidade do país, com 56,6% dos trabalhadores atuando sem carteira assinada. Veja os dados da pequisa abaixo:

Força de trabalho ‘desperdiçada’
O Piauí também é o estado com maior “taxa de subutilização”, índice que representa, na prática, a força de trabalho “desperdiçada” no país, formada por pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou não trabalham horas o suficiente.


A taxa de subutilização piauiense é de 32,7%, em seguida estão a Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%). Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso tiveram as menores taxas, com 5,5%, 7% e 7,7%, respectivamente. A média nacional é de 16,2%.


Salário baixo
O rendimento médio anual dos trabalhadores piauienses é de R$ 2.203, enquanto a média nacional é de R$ 3.225. O estado fica acima apenas da Bahia (R$ 2.165), do Ceará (R$ 2.071) e do Maranhão (R$ 2.049).

Nove unidades da federação tiveram o rendimento acima da média: Distrito Federal (R$ 5.043); São Paulo (R$ 3.907); Paraná (R$ 3.758); Rio de Janeiro (R$ 3.733); Santa Catarina (R$ 3.698); Rio Grande do Sul (R$ 3.633); Mato Grosso (R$ 3.510); Mato Grosso do Sul (R$ 3.390) e Espírito Santo (R$ 3.231).

Alta informalidade
Conforme a Pnad Contínua, a taxa de informalidade das pessoas ocupadas no mercado de trabalho do Piauí atingiu 56,6%, a segunda maior do país, ficando atrás apenas do Pará, onde se registrou 58,1%.

O Piauí ficou 17,6 pontos percentuais acima da taxa de informalidade registrada no país, 39%, e 5,2 pontos percentuais acima do observado na Região Nordeste, 51,4%.

Em 2024, o índice teve crescimento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando foi registrado 54,4%, menor taxa da série histórica desde 2016. Apesar do aumento, não foi a maior taxa de informalidade registrada no estado. O recorde foi em 2017, quando o índice chegou a 61,1%.
Tags: Piauí - IBGE

Fonte: Globo �|� Publicado por: Da Redação
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