Publicada em 03 de Julho de 2015 �s 16h26
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, veio ao Piauí nesta sexta-feira (3) e assinou contrato de cooperação com Estado do Piauí que autoriza recursos para a Secretaria de Defesa Civil e a Companhia de Desenvolvimento do Vale São Francisco (Codevasf). O montante de R$ 12 milhões será utilizado principalmente em iniciativas que contribuam com os municípios piauienses que estão em situação de restrição hídrica.
Os recursos destinados à Codevasf contemplam a elaboração de um plano diretor de arborização urbana de Teresina, Estruturação dos Parques Ambientais, Construção da Unidade Feminina da Fazenda da Paz, Pavimentação de Vias Públicas nos Municípios de Elizeu Martins, Murici dos Portelas, Nazária, Santo Antonio dos Milagres, São João do Piauí e São Lourenço do Piauí. Já os valores para a Secretaria de Defesa Civil serão empregados no abastecimento das áreas urbanas das 152 cidades do Estado que estão em situação de emergência através de carro-pipa e de adutoras de engate, que em situações emergenciais são mais eficientes que as convencionais, pois tem montagem rápida e, dependendo da necessidade, podem transportadas de uma região para outra.
De acordo com o ministro, esse é um resultado da sensibilidade da presidente Dilma Rousseff que recebeu recentemente os governadores do Nordeste. “Foi assinado um contrato de cooperação na ordem de R$ 150 milhões, dos quais quase 10% estão vindo para o Piauí. Reconhecemos a situação de emergência de mais de 150 municípios piauienses e a liberação destes recursos vai possibilitar o combate à seca. Estamos apoiando o Piauí com carros-pipas, construção de poços de profundidade, obras de adutoras e barragens. Com a agravamento da crise hídrica, estamos destinando recursos para a aplicação nas áreas urbanas e adutoras de montagem rápida. Isso permite que muito rapidamente possamos levar água de Piripiri a Pedro II, por exemplo”, explicou.
Para o secretário estadual de Defesa Civil, Hélio Isaias, esses recursos chegam em boa hora. “Antes, a falta d’água era um problema mais comum nas zonas rurais, mas devido ao baixo volume de chuva dos últimos anos, isso se tornou um problema também das áreas urbanas”, explica.
A vice-governadora, Margarete Coelho, disse que as crises servem também para repensar o Estado, valorizar as pesquisas e os recursos humanos, financeiros e naturais. “Todas essas obras são produto do esforço dos nossos parlamentares que modificarão para a melhor a vida dos piauienses. Se fala muito em obras de combate à seca, mas a seca é um fenômeno natural que vai continuar acontecendo e, por isso, temos que pensar obras de convivência para não perdemos nosso rebanhos, nossas abelhas, a agricultura e o agronegócio que são tão importantes para o desenvolvimento do Piauí", relata.