Publicada em 02 de Maio de 2014 �s 13h02
Para reduzir os casos graves e mortes por dengue, o Ministério da Saúde, em 2013, encaminhou aos profissionais nos estados que atendem na atenção básica o novo Protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue. O protocolo foi criado em 2009, e atualizado em 2013, para orientar e identificar os pacientes sem sinais de alerta, que apresentam tontura, sonolência, manchas vermelhas no corpo, e pacientes com sinais de alerta, que apresentam dores abdominais, baixa quantidade de plaquetas e hemorragia.
No Piaui, quase 100% dos profissionais de saúde dos municípios já foram capacitados sobre os benefícios deste Protocolo, através da Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
“Nossas equipes estão desde o ano passado visitando todo o Estado e, praticamente, quase 100% dessas cidades já receberam todas as informações necessárias sobre a importância de aplicar todas as dicas e métodos reunidos no Protocolo. Além de identificar melhor os sintomas, este documento reformulou as nomenclaturas da dengue, o que facilitou também para os agentes de saúde e para a própria população”, enfatiza Inácio Lima, coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi.
Ainda de acordo com Inácio Lima, através dessas informações, os profissionais de saúde conseguem classificar o grau da doença com mais facilidade. O coordenador afirma que aqueles profissionais de saúde que têm acesso ao protocolo de Diagnóstico e Manejo Clínico da Dengue ficam capacitados para classificar mais rápido o tipo e o grau da dengue no paciente. "Ele é um protocolo muito mais prático e rápido. O manejo ficou muito mais fácil”, garantiu.
No final de 2013, o Ministério da Saúde dobrou o recurso adicional destinado para medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue. Foram repassados mais de R$360 milhões, 110% a mais que no ano de 2012.