O maior volume de recursos do PAC investidos no Piauí será destinado a obras no setor de geração de energia: R$ 14 bilhões. O anúncio foi feito por Mauricio Muniz, subchefe da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil do governo Lula (PT). O presidente cumpre agenda em Teresina nesta quinta-feira (31).
A previsão é de mais de R$ 40 bilhões - podendo chegar a R$ 56 bilhões - em investimentos para o Piauí. Sendo R$ 17,8 bilhões para obras exclusivamente em território piauiense e R$ 22,8 bilhões para obras de abrangência regional, que incluirá outros estados.
Ao todo, conforme o subchefe, o Novo PAC terá obras em nove eixos. No estado, haverá ações em pelo menos cinco deles: infraestrutura, energia, saúde, educação e conectividade.
Geração de energia
Conforme Muniz, o estado terá 45 novas usinas fotovoltaicas (geração de energia solar), sendo 26 já em andamento e mais 19 que ainda serão inseridas no pacote de obras. Outras 10 usinas de energia eólicas também estão incluídas.
Outro anúncio foi da garantia de ligação de energia a 5 mil famílias pelo Luz Para Todos já em andamento e a previsão de inclusão de mais 19 mil unidades consumidoras no programa. Está previsto também um leilão de linhas de transmissão previsto para o primeiro semestre de 2024. No Piauí, há disponíveis quatro lotes.
Rodovias
Ao todo, serão R$ 2,2 bilhões em investimentos para a duplicação, ampliação e construção de rodovias. As principais duplicações serão nas saídas de Teresina, nas BRs 343 e 316. O Sul do Piauí também vai receber obras nas rodovias BR-330 e 135, fundamentais para o escoamento da produção agrícola.
Drenagem e infraestrutura hídrica
Para Teresina, há obras previstas na área da mobilidade urbana, drenagem e prevenção de desastres. Quanto à infraestrutura hídrica, o PAC deve finalizar obras das barragens Tinguis (entre os municípios de Brasileira, Piracuruca e Batalha) e Atalaia (em Corrente), que estão 71% e 80% já executadas, segundo Muniz.
Estão ainda em execução novas barragens, como a Nova Algodões, orçada em R$ 242 milhões, a barragem de Castelo para a qual ainda falta projeto, a adutora do Sudeste que está na segunda etapa e terá 28 km de extensão. A adutora Jaicós, que já tem projeto e terá 54 km de extensão. Adutora de Fartura, que ainda não tem projeto, mas será a maior adutora, com 76 km. Está prevista ainda a construção de cisternas, dessalinização e revitalização da bacia do Parnaíba.