Publicada em 11 de Junho de 2012 �s 15h03
Essa informação nunca havia sido confirmada, mas desta vez, em entrevista concedida no início da tarde desta segunda-feira (11/06) na sede do Ministério Público Estadual, o promotor Ubiraci Rocha disse que a Polícia Federal já assegurou essa possibilidade. O promotor de justiça do Estado, Ubiraci Rocha, declarou que essa informação já era de conhecimento das autoridades ainda na fase do inquérito da Polícia Civil, ano passado, mas que exames realizados no corpo da jovem indicam que ela não fez uso de intorpecentes.
"A informação de que foi encontrada droga é realmente verdadeira. O exame feito na Paraíba constatou que ela não usou droga. Isso aponta que alguém que esteve com ela teria feito o uso. Cabe a Polícia Federal constatar", disse. O promotor Ubiraci Rocha disse que é papel da Polícia Federal descobrir que esteve com Fernanda Lages no dia de sua morte, e que os novos exames feitos trarão respostas a perguntas que são feitas a muito tempo. "Com certeza os laudos vão trazer uma luz à investigação. Os resultados do exames feitos em São Paulo e Brasília vão trazer novas informações. Por enquanto ainda não temos os laudos dos novos resultados", declarou.
OUTRAS PESSOAS ESTIVERAM NO CARRO DELA
O sentimento é de otimismo. Estima-se que com essa nova fase finalmente o caso será concluído. O promotor Ubiraci afirma que "com certeza dará um resultado positivo para sociedade piauiense, pois se chegará a verdade dos fatos que vêm sendo investigados pela Polícia". A hipótese de suícidio já havia sido descartada desde o início das investigações. O promotor de Justiça Eliardo Cabral declarou que a conclusão é de que outras pessoas estiveram no carro com Fernanda Lages. Segundo o promotor, a prática do crime não teria sido executada por apenas uma pessoa. "O crime não teria sido executado por apenas uma pessoa. Pelo menos duas pessoas executaram o crime. No corpo da Fernanda Lages foi encontrado DNA de dois homens. Eles teriam agido a mando de outra pessoa". Ao ser questionado sobre a hipótese de ser dada uma informação equivocada o promotor Eliardo Cabral descartou a possibilidade. "Nós somos profissionais do direito e não aventureiros. Sabemos o que temos que fazer e até onde podemos ir. Estamos fazendo tudo o que é possível. Ninguém será ingênuo de apontar o autor sem provas contundentes. Quando for apresentado os nomes dos culpados, será com provas contundentes", respondeu.