Publicada em 05 de Fevereiro de 2016 �s 15h03
Alunos do curso de Biologia, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi - Campus Poeta Torquato Neto), descobriram através de pesquisa, que o Pinhão Roxo, uma planta facilmente encontrada na região Nordeste, pode ser utilizada no combate ao mosquito Aedes Aegypti. A pesquisa foi desenvolvida através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) entre os anos de 2013 e 2014.
A Profª Drª Francielle Aline Martins, coordenadora do projeto Atividade larvicida de Jatropha para Aedes aegypti, explica que o objetivo era avaliar a eficiência do pinhão roxo, manso e bravo na eliminação do mosquito. Durante a pesquisa, larvas do mosquito foram colocadas no chá, em diferentes concentrações, feito a partir de folhas ressecadas das plantas. “Nós observamos, com o passar do tempo, que o chá do pinhão roxo foi muito tóxico e que, por isso, as lavras não chegavam na fase adulta”, explicou a coordenadora. Foram avaliados ainda o látex e o óleo das sementes dos três tipos de planta.
“Buscamos algum composto alternativo que possa ser menos danoso que o larvicida químico, que é utilizado atualmente”, explicou Rafael Silva, autor do projeto de pesquisa. “Através dos resultados a gente mostra que o efeito do chá e do óleo do pinhão roxo têm o mesmo efeito que o inseticida utilizado pela Secretaria de Saude”, completou Francielle.
Participaram ainda da primeira parte da pesquisa os alunos Maria Wlly Costa e Wallace Baldez como colaboradores. Na segunda parte, que já está em execução, Rafael vai verificar se os extratos anteriormente analisados não são tóxicos para o meio ambiente. A previsão é que até agosto de 2016 a pesquisa seja concluída.