Publicada em 06 de Outubro de 2015 �s 12h19
A TV Antares, Canal 2, exibe, nesta terça-feira (6), às 19h30, o programa Sob Outro Olhar, com o tema Pérolas Negras. O programa busca, por meio do diálogo, um olhar revelador de causas aparentemente inexistentes dentro das relações humanas. O telespectador pode conferir ainda a reprise aos sábados, às 11h30.
“Saímos de uma linguagem simplista para uma linguagem simples, transpondo a superficialidade que está arraigada em boa parte dos programas da televisão aberta brasileira”, ressalta Norma Soely Guimarães, criadora, roteirista e apresentadora do Sob Outro Olhar.
O programa tem seis quadros divididos em quatro blocos. O quadro “Eu vejo assim” retrata o pensamento que vem das ruas. O “Teatro Invisível” homenageia o pai do Teatro do Oprimido, Augusto Boal, e mostra situações do cotidiano de forma artística. “O Olhar que quase ninguém vê” traz matérias interessantes sobre o tema do dia. O quadro “Olho no olho” é o debate em estúdio com convidados diversos. O “Meu olhar cultural” apresenta a força da música piauiense. Já, o “Olho mágico” mostra curiosidades sobre o tema.
O tema desta terça-feira (6) é Pérolas Negras. “Você sabia que as pérolas negras são as mais lindas, raras e caras pérolas encontradas na natureza? Para conseguir uma pérola negra você teria que abrir mais de dez mil ostras. Fazendo uma analogia com pessoas negras, observe em seu mundo quantas delas estão em posição de destaque, em qualquer segmento de poder. Negros e brancos, homens e mulheres tem a mesma oportunidade de ascensão social? Há quem afirme que o poder é masculino, hétero, branco e rico, nesse caso tudo o que foge desse modelo é alvo de preconceitos. Você percebe isso?”
Quem vai responder a essas perguntas são as pérolas negras do Piauí:
Haldaci Regina, mestra em educação pela UFPI, presidente do Instituto da Mulher Negra do Piaui (Ayabás), vice-coordenadora do Fórum de Entidades Negras do Piauí ( Fenepi), atua na Coordenação da Rede Mulheres Negras do Nordeste, pesquisadora das religiões de matrizes africanas e coordenadora Estadual de Políticas para Mulheres do Piaui;
Ruimar Batista fez graduação em Engenharia de Agrimensura na UFPI, mas preferiu trilhar o caminho da história dos Quilombos, participando do mapeamento quilombola do Piauí e pesquisador da cultura negra brasileira. Autor do livro de poemas Negridade, ele é professor de Iorubá, língua africana da Nigéria, em parceria com a Uespi;
Sônia Terra, técnica em Radialismo, graduada em Jornalismo e especialista em Educação, Cultura e Identidade Afrodescendente pela UFPI e em Gestão Cultural. Sônia consolidou a sua militância no movimento negro, no movimento de mulheres e também no movimento cultural. Participou ativamente da fundação do Grupo Afro-cultural “Coisa de Nêgo”. Ela foi presidente da Fundac e hoje é assessora na Superintendência de Relações Institucionais do Governo;
Solimar Oliveira, professor de Economia da UFPI. Graduado em Economia e Direito, tem mestrado e doutorado na área de história. Solimar atua também no Programa de Pós-Graduação em História e Núcleo de Pesquisas sobre Africanidades e Afrodescendência.
Nayara Fabrícia foi conversar com Ana Patrícia, vice-presidente do grupo Ayabás. Saiba como o racismo sutil se manifesta no quadro Teatro Invisível. Música de uma pérola negra de união, Dimas Bezerra.
Participe do programa por meio do facebook, página Sob Outro Olhar. Assista aos programas anteriores no portal O Dia, TV O Dia.