Publicada em 13 de Abril de 2016 �s 08h53
Penitenciária Irmão Guido (Foto:Divulgação)
Está em andamento o processo licitatório para reforma geral da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina. A informação é da Secretaria de Estado da Justiça do Piauí. Segundo o órgão, o processo está em fase de análise da documentação das empresa concorrentes. A reforma contemplará toda a estrutura da unidade, com reforço e alargamento da espessura do piso e reforma das paredes com concreto, recuperação da parte elétrica, sanitária e hidráulica, reforço nas grades e telas de proteção, dentre outras melhorias.
A reforma, segundo a secretaria, vai ajudar a reforçar a segurança na penitenciária, inclusive, colaborando para evitar que fugas aconteçam. Segundo a Sejus, a estrutura da Guido foi concebida com inadequações.
"Entendemos que a estrutura da Irmão Guido possui muitas inadequações desde a sua construção e, portanto, estamos buscando meios de solucionar esses problemas estruturais", pontua o diretor adjunto da Unidade de Administração Penitenciária da Sejus, Leandro Oliveira.
Ainda de acordo com a Secretaria da Justiça, todas as unidades penais do Estado passam ou vão passar por algum tipo de reforma estrutural e esses procedimentos já estão em andamento, visando tanto a segurança prisional como a parte do processo de humanização dos presídios.
Além disso, novas unidades estão sendo construídas, como a Central de Triagem de Teresina (anexa à Casa de Custódia), com 160 vagas, e a Casa de Detenção de Campo Maior, que terá capacidade de 140 vagas. Há também o projeto de construção da Cadeia Pública de Altos (600 vagas).
Fugas
De acordo com a Diretoria de Inteligência e Proteção Externa da Secretaria da Justiça (Dipe), desde o início do ano, pelo menos 45 tentativas de fuga foram abortadas em penitenciárias do Piauí.
O dado, segundo a Dipe, reflete que, embora existam problemas como a superlotação e outros de ordem estrutural nas unidades, a maior parte dos presos está sendo mantida custodiada.
"Temos, hoje, mais de 4 mil pessoas presas. É oportuno frisar que em mais de 99% o sistema está sendo mantido em ordem, sem fugas ou outros problemas", pontua o tenente-coronel Luís Antônio Pitombeira, diretor da Dipe.
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