Mulheres que moram no campo de refugiados palestinos Yarmuk, na Síria, ao sul de Damasco, carregam uma caixa de suprimentos da ONU
Imagem: RAMI AL-SAYED / AFP Mulheres que moram no campo de refugiados palestinos Yarmuk, na Síria, ao sul de Damasco, carregam uma caixa de suprimentos da ONU
Pela primeira vez, uma mulher acusada de cometer adultério foi apedrejada na Síria. A pena foi aplicada nesta sexta-feira pelo grupo radical Estado Islâmico (IS) e foi a primeira deste tipo a ser emitida por jihadistas no país, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
A sentença foi executada em público, em um mercado popular de al-Tabaqa, que fica na província al-Raqa, no Norte do país, após a oração muçulmana da noite. A mulher faleceu no local. saiba mais Líder do Estado Islâmico ordena que se pratique mutilação genital em mulheres Mais rebeldes se unem ao Estado Islâmico no nordeste da Síria Estado Islâmico e rivais entram em confronto na fronteira da Síria com Iraque Hillary Clinton queria armar rebeldes sírios Parlamento confirma vitória de Bashar al-Assad nas eleições na Síria Leia mais sobre Síria
No final de junho, o grupo proclamou um califado islâmico no Iraque e na Síria. Como al-Raqa é o principal reduto do Estado Islâmico no território sírio, ele aplica uma interpretação estrita da lei islâmica, a sharia.
Além disso, o Observatório Sírio relatou que jihadistas executaram 11 funcionários civis no campo de gás de Shaer, na província central de Homs, durante o ataque ao local que acabou sob o controle dos extremistas. Até agora, 90 soldados das forças do regime, guardas e milicianos pró-governo foram mortos nos ataques do Estado Islâmico, que, por sua vez, teve 21 vítimas.