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Pastor Everaldo carrega a bandeira do pragmatismo evangélico

Publicada em 11 de Julho de 2014 �s 21h00


Pastor Everaldo chega à corrida ao Palácio do Planalto com um discurso cristão e de direita  Pastor Everaldo chega à corrida ao Palácio do Planalto com um discurso cristão e de direita  Candidato à Presidência pelo PSC, Everaldo Dias Pereira, o Pastor Everaldo, chega à corrida ao Palácio do Planalto com um discurso cristão e de direita. Quarto colocado nas pesquisas de intenções de voto, Everaldo saiu dos corredores da política, onde sempre atuou como articulador, para assistir de seu púlpito sua candidatura deixar de ser apenas mais um nome de um partido pequeno na disputa para ser aquele que poderá levar as eleições deste ano ao segundo turno. Everaldo tem seu reduto no segmento evangélico, mas corre atrás dos votos do eleitorado mais conservador. Vice-presidente do Partido Social Cristão (PSC), ele tem 58 anos, é casado com a cantora gospel Ester Batista e tem três filhos. É natural do Rio de Janeiro, onde foi criado no bairro de Acari, região pobre da Zona Norte do Rio. Everaldo é filho de um pastor e de uma missionária. Criado dentro da igreja evangélica, é hoje pastor auxiliar da Assembleia de Deus do Ministério Madureira, chefiada pelo bispo e também político Manoel Ferreira. Quando jovem, trabalhou como camelô na feira de Acari vendendo frutas e utensílios domésticos; foi servente de pedreiro; formou-se em Ciências Atuariais pela Faculdade de Finanças do Rio de Janeiro (FEFRJ) e abriu uma corretora de seguros. saiba mais São Paulo terá campanha mais cara para governador; Acre, a mais barata SE prevê Dilma com 11min48 de TV, Aécio com 4min31 e Campos, 1min49 Governo Dilma pagará pela eliminação do Brasil, diz Aécio Neves Vitória da seleção na Copa não impede derrota de petista, diz FHC Dilma, Aécio e Campos vão gastar na eleição 4 vezes mais que adversários Leia mais sobre Eleições 2014 Imagem: O GloboClique para ampliarPastor Everaldo chega à corrida ao Palácio do Planalto com um discurso cristão e de direita  A primeira campanha eleitoral de Everaldo foi em 1982, quando colaborou com a candidatura a vereador de um amigo no Rio. Mas foi pelas mãos do ex-governador do Rio Leonel Brizola que Everaldo entrou na política, ao atuar na costura do apoio de evangélicos ao pedetista nas eleições presidenciais de 1989 e, posteriormente no segundo turno, a pedido do próprio Brizola, ao então candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Everaldo chegou a organizar um almoço de apoio a Lula com 300 pastores na Baixada Fluminense. Na política do estado do Rio foi colaborador próximo da ex-governadora Benedita da Silva (PT) e integrou o núcleo de governo de Anthony Garotinho (PR), coordenando um dos principais carros-chefes da administração: o programa Cheque Cidadão. À época, Everaldo foi criticado por vincular a distribuição dos cheques à relações de beneficiados feitas pelas igrejas. Pastor Everaldo apoiou a eleição de Sérgio Cabral (PMDB) ao Palácio Guanabara e, em 2010, surpreendeu ao levar o PSC a apoiar a presidente Dilma Rousseff, após garantir que ficaria com o tucano José Serra na corrida pelo Palácio do Planalto. Ligado à ala mais conservadora da Câmara dos Deputados, como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), Everaldo tem relação estreita com Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB. Pastor Everaldo ganhou fama nos partidos por ser considerado um político pragmático e organizado. Ele se filiou ao PSC em 2003. No ano anterior, o partido havia eleito apenas um deputado federal. Em 2006, já sob seu comando, a bancada aumentou para nove cadeiras; e, em 2010, chegou a 17 parlamentares. A meta para as eleições deste ano é chegar a 25 cadeiras. De acordo com aliados próximos a Everaldo, em suas reuniões políticas ele dá ênfase a temas em defesa da vida e da família, motes de sua campanha. Na prática, seus alvos são a legalização do aborto e o casamento gay. Ele escolheu mais dois temas para mirar suas críticas para além da pauta religiosa: o aparelhamento da máquina federal por petistas e o perfil estatizante do governo.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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