Em passagem por Brasília na última sexta-feira (13), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a interlocutores que não é hora de hostilizar o governador Eduardo Campos (PSB-PE). Lula e Campos voltaram a conversar desde que estourou a onda de protestos pelo país, em junho.
Mas no Palácio do Planalto há uma forte pressão para tirar de cargos estratégicos do governo os aliados de Campos, entre eles o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Dilma Rousseff ficou contrariada com o encontro de Campos com o tucano Aécio Neves e com a defesa que o pernambucano fez do diplomata Eduardo Saboia, responsável pela fuga do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil.