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O segundo turno da eleição de São Paulo já começou nos bastidores e o que se espera nas campanhas é que ocorra um embate entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente Lula (PT), padrinhos políticos de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol), respectivamente.
Questionado pelo blog se iria utilizar mais a imagem de Lula na campanha, Guilherme Boulos deu pistas sobre a estratégia a ser utilizada contra Nunes.
"As pessoas sabem que Lula está comigo. Não sabem que Bolsonaro está com ele [Nunes]", disse.
Com pouca aparição em apoio ao atual prefeito, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou apagado no primeiro turno. Para Boulos, associar o prefeito aos erros da gestão Bolsonaro pode ser uma alternativa para conquistar os votos que ainda estão em jogo.
Pelo lado da campanha de Nunes, o entendimento é para continuar com o distanciamento. Eles estão muito irritados por tudo que o ex-presidente não fez no primeiro turno. Para uma fonte da campanha ouvida pelo blog, Tarcísio continuará a ser o padrinho de Nunes e sabem que terão o apoio de Bolsonaro e podem contar com o voto do eleitor de Pablo Marçal (PRTB), sem a necessidade de acenar para o rival.
O sentimento nesta segunda-feira (7) pós-eleição é de alívio pela derrota de Marçal. Caso o candidato fosse ao 2º turno contra Boulos ou até mesmo contra Nunes, poderia significar uma derrota para o grupo de Tarcísio, que bancou desde o começo a candidatura de Ricardo Nunes.