A Agência de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) informou que a pane elétrica que havia paralisado Estação de Tratamento da Zona Sul (ETA Sul), em Teresina, foi resolvida e que a produção de água havia sido retomada às 15h deste domingo (11). A captação de água para tratamento tinha sido interrompida às 7h e mais de 30 bairros da capital já estavam sem abastecimento.
“A regularização do fornecimento de água da capital será feita de forma gradual, à medida que os reservatórios sejam reabastecidos”, diz trecho da nota da Agespisa.
Após a pane na ETA Sul, as partes mais altas de Teresina foram as primeiras a serem atingidas com a falta da água. Os moradores de mais de 30 bairros de Teresina já tinham sido atingidos pela falta de água e muitos outros reclamavam que sequer estavam conseguindo manter contato com a empresa por meio do seu número de telefone.
Em alguns bairros, muitos moradores ja estavam formando filas para pegar água em reservatórios públicos e privados, como no Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), localizado no bairro Primavera, Zona Norte de Teresina.
Falta d’água causou transtornos
A dona de casa Maria do Carmo Sousa, que mora no bairro Piçarreira, Zona Leste, informou que desde o início da manhã deste domingo que não saia mais água das torneiras de sua casa.
“A gente não sabia que ia faltar água, porque quando a gente sabe tem como guardar pelo menos uns baldes, mas dessa vez não deu. Desde a hora que eu acordei já não tinha mais água nas torneiras. Agora, a solução é contar com a boa vontade de quem ainda tem”, relatou a dona de casa.
Na Zona Sudeste mais da metade dos bairros sofreram com o problema no abastecimento. O autônomo Carlos Alberto, do bairro Renascença, informou que por volta das 10 horas a água já estava fraca e barrenta, impropria para o uso. “Meus vizinhos contaram que era pra encher os baldes que a previsão era de faltar água, mas quando eu fui ligar a torneira ela já estava fraca e em uma cor marrom e pouco depois foi embora de vez. Se não voltar até o final da tarde a gente vai ter que ir procurar em escolas próximas ou na casa dos parentes de outros bairros”, contou o morador.