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Pai e madrasta do menino Bernardo são indiciados por homicídio

Publicada em 13 de Maio de 2014 �s 15h20


A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou, nesta terça-feira, os três suspeitos pela morte do menino Bernardo Boldrini. Segundo as investigações, o pai da vítima Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, atuaram como mentores e executores nos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Já a assistente social Edelvânia Wirganovicz é apontada apenas como executora dos mesmos crimes. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, cujo carro foi visto próximo ao local onde o corpo foi enterrado, não foi apontado pela polícia como participante do crime. "O Leandro, em seus primeiros depoimentos, relatou que não tinha problemas de relacionamento com Bernardo, nem Graciele. Que eram só probleminhas básicos. Isso foi desmascarado com várias testemunhas, ligações, que falam que eles tinham problemas sim. Ele (Leandro) tentou nos induzir a uma realidade que não existia quando afirmou que ele e o filho e Graciele não tinham problemas de relacionamento", ressaltou a delegada responsável pelo caso, Caroline Bamberg Machado, na coletiva sobre o caso. saiba mais Polícia pede à Justiça quebra de sigilo do caso Bernardo Caso Bernardo: confissão de amiga de madrasta foi gravada Deputado quer mudar estatuto da criança com Lei Bernardo Polícia afirma que pai tem participação na morte de Bernardo Suspeita não sabia se Bernardo estava morto quando foi enterrado, diz delegada Leia mais sobre Caso Bernardo Uglione Boldrini A delegada disse que familiares de uma das indiciadas comentaram nas escutas telefônicas feitas com autorização judicial que acreditam que o mentor da história foi o médico. "Inclusive uma melhor amiga dela (Graciele) diz que ela não teria capacidade para arquitetar um plano tão bem bolado desses", afirmou. O caso Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. No dia 10 de maio, um quarto suspeito de envolvimento no crime foi preso: Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia. Para a polícia, indícios apontam que ele participou da ocultação de corpo do menino.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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