Dois homens, pai e filho, foram presos pela Polícia Civil do Piauí suspeitos de uso de documento falso, falsificação de documento público e estelionato nesta quinta-feira (11) em Teresina. A polícia informou que os dois, além de falsificar RGs para para aplicar golpes, vendiam para terceiros as identidades falsas.
A prisão dos dois aconteceu depois de uma investigação que prendeu outros dois homens no dia 2 de abril deste ano. Eles atuavam de forma semelhante e com eles foram apreendidas cédulas de identidade em branco, cartões de banco, dinheiro e um carro.
Eles atuavam em um depósito e, nos fundos, estava o "laboratório" de falsificação. Depois da descoberta do local, a polícia chegou aos homens presos nesta quinta-feira (11), localizados em um escritório de contabilidade na Zona Sul de Teresina que, segundo a polícia, também funcionava como local de falsificação dos RGs.
De acordo com o delegado Tales Gomes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), os homens falsificavam documentos de identidade para movimentar contas bancárias e ter acesso a valores de forma ilegal. Além disso, eles vendiam documentos falsificados por R$ 500 cada um.
A falsificação era feita, segundo Tales Gomes, com o uso cédulas de identidade originais em branco onde os falsificadores colocavam as fotos deles e de outras pessoas com informações falsas.
A polícia suspeita que o grupo teve acesso às cédulas em branco após um furto ocorrido em 2016 no Instituto de Identificação de Teresina, de onde sumiram várias cédulas. A polícia vai rastrear os documentos localizados nesta quinta-feira (11) para saber se foram fraudados a partir do furto.
“Vamos identificar de que forma eles tinham acesso a essas cédulas de identidade. Além desses documentos, apreendemos cartões de crédito, uma arma, dinheiro e um veículo. No local foi flagrado ainda um caso de furto de energia”, informou o delegado