Pai de Bernardo precisaria dividir heran�a com ele

Publicada em 26 de Abril de 2014 �s 12h00

O casal Leandro e Graciele Boldrini corre o risco de perder a guarda da filha de 1 ano. Presos na cidade ga�cha de Tr�s Passos, eles s�o acusados pela morte de Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, filho do primeiro casamento de Leandro. A solicita��o para a retirada da guarda partiu da promotora Dinam�rcia Maciel de Oliveira. Ela � a mesma que recebeu Bernardo quando ele procurou sozinho a Justi�a pedindo para ser adotado por outra fam�lia, j� que seu pai n�o lhe dava aten��o e sua madrasta o maltratava. � A promotora tamb�m solicitou o bloqueio dos bens de Boldrini. M�dico-cirurgi�o, ele � o herdeiro leg�timo do filho morto e, por consequ�ncia, da heran�a deixada pela m�e dele, Odilaine Uglione, morta em 2010 num caso de aparente suic�dio. Dinam�rcia argumenta que, com a medida, ela pretende evitar que Boldrini use parte dos bens que seriam de Bernardo para, por exemplo, custear a pr�pria defesa. Caso se prove sua culpa na morte do filho, ele perde o direito � heran�a. � O invent�rio de Odilaine ainda n�o foi conclu�do. Boldrini s� pediu sua abertura no dia 30 de janeiro. Quando era casado com Odilaine, ele vendeu um im�vel sem formalizar sua transfer�ncia. Recentemente, o comprador passou a pressionar o m�dico para regularizar a situa��o, o que s� podia ocorrer com a abertura do invent�rio e uma autoriza��o da Justi�a, concedida em 24 de fevereiro. A abertura do invent�rio implicaria a reparti��o dos bens de Odilaine entre Boldrini e o filho, incluindo a casa em que moravam com Graciele. O menino s� poderia reivindicar a heran�a para si ao fazer 18 anos. At� l�, quem administraria o patrim�nio seria o detentor da guarda da crian�a, Boldrini. O m�dico, no entanto, correu o risco de perder esse status no dia 31 de janeiro, quando a promotora Dinam�rcia, depois de ser procurada por Bernardo, solicitou a transfer�ncia de sua guarda para a av� materna. O pedido foi negado pelo juiz Fernando Vieira dos Santos em 11 de fevereiro. Atendendo a uma solicita��o de Boldrini, ele concedeu tr�s meses para que o m�dico melhorasse sua rela��o com o filho. Bernardo foi morto um m�s antes de o prazo expirar. � Laudo pericial divulgado na sex�ta-feira n�o apontou sinais de terra na traqueia nem nos pulm�es do menino, o que afastou a possibilidade de ele ter sido enterrado vivo. Investigadores chegaram a cogitar a hip�tese depois que a assistente social Edelv�nia Wirganovicz, que confessou ter participado do crime, revelou que a madrasta de Bernardo n�o checou sua pulsa��o antes de enterr�-lo. Graciele est� isolada das demais presas em uma cela de 12 metros quadrados. Seu advogado, Vanderlei Pompeo de Mattos, contou que ela se alegrou ao ser informada de que a filha est� com a irm� na cidade vizinha de Santo Augusto, dado que o lugar fica “pertinho” dali e que ela poder� visitar a crian�a “quando sair da cadeia”.�

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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