Pacote para o setor el�trico deve ir al�m de empr�stimos

Publicada em 13 de Julho de 2014 �s 18h00

O novo pacote de ajuda ao setor el�trico n�o vai se restringir a mais uma rodada de empr�stimo para as distribuidoras. Ap�s o esgotamento do financiamento banc�rio de R$ 11,2 bilh�es, o governo agora negocia "um conjunto de solu��es", segundo uma fonte, para resolver a crise financeira das empresas, pressionadas pelo aumento do custo da energia. As discuss�es envolvem o Minist�rio da Fazenda e s�o acompanhadas de perto pela presidente Dilma Rousseff, que teme a possibilidade de que o assunto se torne um alvo importante da oposi��o durante a campanha eleitoral. Conforme antecipou o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, em 30 de junho, um aditivo ao empr�stimo, de R$ 2 bilh�es e R$ 3 bilh�es, est� em negocia��o com os bancos. Embora as distribuidoras necessitem de um volume maior de recursos at� o fim do ano, a amplia��o desse financiamento encontra limita��es dos bancos. Por isso, uma das possibilidades em discuss�o pelas empresas do setor, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, � a antecipa��o do regime de bandeiras tarif�rias. As concession�rias teriam condi��es de implementar o sistema em um m�s, segundo uma fonte da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel). Essa seria uma das medidas vi�veis, uma vez que dificilmente haveria espa�o fiscal para um novo aporte do Tesouro Nacional - que vai gastar R$ 13 bilh�es este ano de recursos do Or�amento para ajudar o setor. Veto Outra hip�tese aventada � a revis�o tarif�ria extraordin�ria, que resultaria em novo aumento na conta de luz, mas a Aneel j� informou que essa n�o seria a melhor solu��o. A proposta das bandeiras tarif�rias, no entanto, encontra resist�ncia da equipe econ�mica, que teme o impacto inflacion�rio da medida. H� tamb�m preocupa��o com as implica��es pol�ticas de uma decis�o dessa natureza e a explora��o pelos partidos de oposi��o. Por meio do sistema, o consumidor passaria a pagar pela energia gerada pelas termel�tricas na conta de luz no m�s seguinte ao uso dessas usinas. Atualmente, esse gasto s� � ressarcido uma vez por ano, na �poca do reajuste tarif�rio de cada empresa. Quando as condi��es clim�ticas est�o favor�veis, com um volume de chuvas adequado, as hidrel�tricas geram a maior parte da energia. Assim, a bandeira � verde e n�o h� nenhum acr�scimo na conta de luz. Se as condi��es pioram e � necess�rio ligar as t�rmicas a g�s e carv�o, a bandeira amarela � acionada e a tarifa teria um acr�scimo de R$ 15,00 por megawatt-hora (MWh). Quando as termel�tricas mais caras, movidas a diesel e �leo combust�vel, entram em funcionamento, a bandeira vermelha � acionada: acr�scimo de R$ 30,00 por MWh. Procurada, a Aneel informou que o assunto n�o est� em discuss�o.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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