Publicada em 04 de Agosto de 2015 �s 12h26
A Secretaria de Estado da Saúde (Seduc) tem trabalhado no intuito de buscar alternativas para os pacientes com transtornos mentais oriundos do sistema prisional. Para tanto, em parceria com a Secretaria da Justiça, foi realizado uma oficina sobre o Plano Estadual de Saúde no Sistema Penitenciário, na manhã desta terça-feira (4).
Segundo a gerente de Atenção Básica da Saúde, Dília Falcão, o objetivo dessa oficina “é garantir o direito à saúde para as pessoas privadas de liberdade no sistema prisional. Além disso, discutimos sobre a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp), que visa garantir o acesso dessa população ao Sistema Único de Saúde (SUS), respeitando os preceitos dos direitos humanos e cidadania”, explicou.
A oficina é direcionada às equipes das Secretarias da Saúde, Justiça, Ministério Público e os profissionais que atuam nos municípios que possuem unidades do sistema prisional.
Na ocasião, “estamos planejando as ações e fluxos assistenciais de atendimento, implantação de serviços de residências terapêuticas, assim como fluxos de direcionamento para tratamentos nos Centro de Atenção Psicossocial (Caps), no interior do estado e da capital”, comentou Gisele Martins, gerente estadual de Saúde Mental.
Residências terapêuticas
Uma das estratégias já feitas pelo Governo do Estado foi a autorização para implantação de três novas residências terapêuticas, nos municípios de Parnaíba, Picos e Piripiri.
Atualmente, o Piauí possui cinco residências destinadas a pacientes egressos de hospital psiquiátrico com dois anos ou mais de internação e sem vínculo familiar. Destas, quatro estão localizadas em Teresina e uma no município de União.