Obras para Copa ficam 14,7% mais caras que o previsto, diz TCU

Publicada em 09 de Novembro de 2012 �s 10h54

Obra do Maracanã deve ser inaugurada em fevereiro de 2013 Imagem: Marcelo Say�o / EFEClique para ampliarObra do Maracan� deve ser inaugurada em fevereiro de 2013As obras necess�rias para a realiza��o da Copa do Mundo no Brasil em 2014 ficaram 14,7% mais caras que o inicialmente previsto, conforme levantamento divulgado na quinta-feira (8) pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Em janeiro de 2011, a previs�o inicial era que o investimento total fosse de R$ 23,8 bilh�es; a �ltima estimativa, de julho deste ano, aponta para R$ 27,3 bilh�es. O dado consta na �ltima vers�o da "Matriz de Responsabilidades", documento periodicamente atualizado que estipula a responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais, al�m de parceiros privados, no pagamento e execu��o de obras de constru��o ou reforma de est�dios, aeroportos, portos, al�m de investimentos em mobilidade urbana, turismo e telecomunica��es. saiba mais Plano de seguran�a da Copa de 2014 prev� gastos de R$ 1,17 bi Jornalistas argentinos reclamam de organiza��o: "vai ser um horror na Copa" Dilma sanciona Lei Geral e bebida fica liberada na Copa 2014 A Copa em uma sala: tel�es controlam est�dios em tempo real Fifa investe menos em comit� da Copa-14 mesmo com lucro maior Leia mais sobre Copa 2014 A diferen�a, de R$ 3,5 bilh�es, foi alavancada, principalmente, pela reestimativa dos investimentos em aeroportos, com acr�scimo de R$ 1,77 bilh�o; e nos est�dios, cujo valor das obras cresceu R$ 1,13 bilh�o. O investimento em portos cresceu R$ 158 milh�es. Apenas os valores injetados em mobilidade urbana foram revistos para baixo: ca�ram em R$ 123 milh�es. Parte do acr�scimo ocorreu ainda pela adi��o dos investimentos em turismo (R$ 212 milh�es) e telecomunica��es (R$ 371 milh�es), que, em 2011, que estavam na conta de 2011. Do novo valor global, de R$ 27,3 bilh�es, R$ 16,2 bi v�m dos cofres do governo federal (em investimentos diretos ou financiamento); R$ 6,7 bi dos governos locais; e R$ 4,2 bi da iniciativa privada. Causas O levantamento do TCU, relatado pelo ministro Valmir Campelo, aponta diversos fatores para o aumento dos pre�os. Em muitos casos, os projetos das obras apresentam estimativas de pre�os desatualizadas, abaixo do que o mercado cobra. V�rios empreendimentos acabam precisando de ajustes n�o previstos, com aditivos contratuais que o tornam mais caro. H� tamb�m situa��es em que um atraso no andamento das obras acaba tornando o servi�o mais caro depois. Na avalia��o de Campelo, por�m, o acr�scimo n�o leva a concluir que houve um "estouro nos or�amentos". Isso, porque, boa parte do aumento deve-se a investimentos que n�o estavam previstos inicialmente. O caso mais emblem�tico apontado � o est�dio do Itaquer�o, or�ado em R$ 820 milh�es. Em 2011, quando foi feita primeira vers�o da matriz, imaginava-se que o est�dio que receberia os jogos em S�o Paulo seria o Morumbi. Outros R$ 225 milh�es referem-se a acr�scimos nos est�dios Beira-Rio (Porto Alegre) e Arena da Baixada (Curitiba), tocados pela iniciativa privada. Mais R$ 156 milh�es em aumentos prov�m de Parcerias P�blico-Privadas, que conjugam dinheiro p�blico e particular. Nos aeroportos, �rea em que houve maior incremento nos custos, o relat�rio aponta que isso se deve �s obras em S�o Paulo. "Houve amplia��o do escopo dos investimentos, nomeadamente em fun��o das recentes concess�es dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos. Outro plano de investimentos foi idealizado. Tamb�m foi nova a decis�o de construir o Terminal de Passageiros 4, em Guarulhos", diz o documento.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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